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Berlusconi recorre contra condenação no caso Ruby

Ex-premiê foi sentenciado a sete anos de prisão em junho

Silvio Berlusconi ao celular: ex-primeiro-ministro teria pagado em pelo menos 10 ocasiões para manter relações sexuais com marroquina conhecida como Ruby (Tony Gentile/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2014 às 13h45.

Milão -Os advogados do ex-premiê italiano Silvio Berlusconi entraram nesta quinta-feira (2) com um recurso contra a sentença de sete anos de prisão e interdição perpétua de cargos públicos dada em primeira instância no caso Ruby. A defesa do Cavaliere pede a absolvição das acusações de prostituição de menores e abuso de poder porque, segundo ela, "esses crimes não existem".

O ex-primeiro-ministro teria pagado em pelo menos 10 ocasiões para manter relações sexuais com a marroquina Karima El Mahroug, conhecida como Ruby, quando ela era menor de idade.

Nas 480 páginas do recurso, os advogados tentam mostrar que a mulher sempre negou ter feito sexo com Berlusconi, o que comprovaria a ausência do delito.

Em junho passado, os juízes da quarta seção penal do Tribunal de Milão chegaram à conclusão de que o Cavaliere, quando ainda era premiê, se envolveu sexualmente com a marroquina, a quem ofereceu dinheiro e jóias, sabendo que ela ainda não tinha 18 anos.

Segundo a sentença, a jovem estava inserida "no sistema de prostituição de Arcore", nome da mansão do ex-primeiro-ministro, onde, sob seu comando, entrava em cena o "bunga-bunga", exibições sensuais organizadas para "satisfazer os seus desejos".

Além disso, de acordo com os magistrados, Berlusconi se aproveitou do cargo de chefe de governo para evitar que tais fatos fossem divulgados e pressionar a polícia de Milão para obter a libertação de Ruby, então acusada de furto.

No final do ano passado, o ex-senador teve seu mandato cassado pelo Parlamento após ter sido condenado em última instância por fraude fiscal no processo Mediaset.

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O ex-primeiro-ministro teria pagado em pelo menos 10 ocasiões para manter relações sexuais com a marroquina Karima El Mahroug, conhecida como Ruby, quando ela era menor de idade.

Nas 480 páginas do recurso, os advogados tentam mostrar que a mulher sempre negou ter feito sexo com Berlusconi, o que comprovaria a ausência do delito.

Em junho passado, os juízes da quarta seção penal do Tribunal de Milão chegaram à conclusão de que o Cavaliere, quando ainda era premiê, se envolveu sexualmente com a marroquina, a quem ofereceu dinheiro e jóias, sabendo que ela ainda não tinha 18 anos.

Segundo a sentença, a jovem estava inserida "no sistema de prostituição de Arcore", nome da mansão do ex-primeiro-ministro, onde, sob seu comando, entrava em cena o "bunga-bunga", exibições sensuais organizadas para "satisfazer os seus desejos".

Além disso, de acordo com os magistrados, Berlusconi se aproveitou do cargo de chefe de governo para evitar que tais fatos fossem divulgados e pressionar a polícia de Milão para obter a libertação de Ruby, então acusada de furto.

No final do ano passado, o ex-senador teve seu mandato cassado pelo Parlamento após ter sido condenado em última instância por fraude fiscal no processo Mediaset.

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