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Berlusconi e seu filho são absolvidos de fraude fiscal

O Tribunal de Roma considerou que não existiu nenhuma irregularidade na compra e na venda dos direitos televisivos da RTI

Berlusconi: o ex-premiê enfrenta atualmente outros três processos judiciais (Getty Images)

Berlusconi: o ex-premiê enfrenta atualmente outros três processos judiciais (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2012 às 11h29.

Roma - O empresário e ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi e seu filho Piersilvio foram absolvidos nesta quarta-feira de fraude fiscal em relação às contas da sociedade Redes Televisivas Italianas (RTI), controlada pelo grupo Mediaset, de sua propriedade.

Segundo a imprensa local, o Tribunal de Roma considerou que não existiu nenhuma irregularidade na compra e venda dos direitos televisivos da RTI nos contratos de 2004.

Além disso, o juiz considerou prescrito o delito de evasão fiscal e violação das normas tributários, supostamente cometido em 2003.

Ao lado de Berlusconi e de seu filho, também foram absolvidos outras dez pessoas, entre elas o produtor americano Frank Anagrama.

A promotoria pediu que Silvio Berlusconi e os outros investigados fossem julgados em fevereiro ao considerar que a RTI, presidida na ocasião pelo seu filho, evadiu 20 milhões de euros ao fisco mediante a emissão de faturas falsas por um valor de 220 milhões de euros entre 2003 e 2004.

Esta investigação foi gerada pelo caso Mediatrade, no qual o Ministério Público de Milão acusava Silvio Berlusconi de fraude fiscal e apropriação indébita, caso pelo qual o ex-primeiro-ministro acabou não sendo julgado.

No entanto, a juíza do Tribunal de Milão determinou que os outros acusados fossem julgados, entre eles o filho de Berlusconi. O caso relativo à suposta fraude fiscal da RTI foi julgado em Roma pois a empresa tem sua sede na capital italiana.

Berlusconi enfrenta atualmente outros três processos judiciais, entre eles o caso Mediaset, no qual é acusado de fraude fiscal; o caso Ruby, onde responde por abuso de poder e incitação à prostituição de menores; e pela publicação de escutas telefônicas de procedência ilícita no diário 'Il Giornale', propriedade de seu irmão Paolo. 

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