Berlusconi é humilhado em votação no Parlamento
Premiê italiano está há semanas na corda bamba, mas os acontecimentos desta terça-feira parecem empurrá-lo a uma renúncia inevitável
Da Redação
Publicado em 8 de novembro de 2011 às 13h36.
Roma - O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi , sofreu uma grande humilhação no Parlamento nesta terça-feira, em uma votação que indicou que o líder não tem mais maioria, aumentando a pressão para sua renúncia.
O governo de Berlusconi venceu em uma votação sobre Orçamento, depois da abstenção da oposição, mas obteve apenas 308 votos, comparado a maioria absoluta de 316 votos na Câmara Baixa.
O líder da oposição, Pier Luigi Bersani, imediatamente pediu a saída de Berlusconi, dizendo que a Itália corre o risco real de perder acesso aos mercados financeiros, depois que os rendimentos dos bônus governamentais se aproximaram da linha vermelha de 7 por cento.
"Eu peço com toda minha força que você, primeiro-ministro, finalmente leve em consideração a situação... e renuncie", declarou Bersani logo após a votação.
Berlusconi está há semanas na corda bamba, mas os acontecimentos desta terça-feira parecem empurrá-lo a uma renúncia inevitável.
Mais cedo, Umberto Bossi, um importante aliado de Berlusconi na coalizão e presidente do partido Liga do Norte, pediu que o premiê renunciasse.
Bossi disse que Berlusconi, de 75 anos, deveria ser substituído por Angelino Alfano, secretário do partido PDL do líder.
"Nós pedimos que o primeiro-ministro renuncie", disse Bossi a jornalistas em frente ao Parlamento.
Berlusconi rejeitou pedidos de renúncia vindos de todos os lados antes da votação, desesperadamente tentando reconquistar um grupo de dissidentes no PDL. A votação mostrou que ele não foi capaz de amenizar a deserção.
A ação de Bossi e a votação parlamentar podem ser definitivos contra o premiê, enquanto alertas vermelhos piscam nos mercados de bônus diante da incapacidade da Itália.
Acredita-se que a Liga, junto com muitos membros do PDL, esteja querendo que Berlusconi abra caminho para um novo governo de centro-direita, capaz de combater a crise econômica e restaurar a confiança dos mercados sem passar o poder para um governo de transição.
Roma - O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi , sofreu uma grande humilhação no Parlamento nesta terça-feira, em uma votação que indicou que o líder não tem mais maioria, aumentando a pressão para sua renúncia.
O governo de Berlusconi venceu em uma votação sobre Orçamento, depois da abstenção da oposição, mas obteve apenas 308 votos, comparado a maioria absoluta de 316 votos na Câmara Baixa.
O líder da oposição, Pier Luigi Bersani, imediatamente pediu a saída de Berlusconi, dizendo que a Itália corre o risco real de perder acesso aos mercados financeiros, depois que os rendimentos dos bônus governamentais se aproximaram da linha vermelha de 7 por cento.
"Eu peço com toda minha força que você, primeiro-ministro, finalmente leve em consideração a situação... e renuncie", declarou Bersani logo após a votação.
Berlusconi está há semanas na corda bamba, mas os acontecimentos desta terça-feira parecem empurrá-lo a uma renúncia inevitável.
Mais cedo, Umberto Bossi, um importante aliado de Berlusconi na coalizão e presidente do partido Liga do Norte, pediu que o premiê renunciasse.
Bossi disse que Berlusconi, de 75 anos, deveria ser substituído por Angelino Alfano, secretário do partido PDL do líder.
"Nós pedimos que o primeiro-ministro renuncie", disse Bossi a jornalistas em frente ao Parlamento.
Berlusconi rejeitou pedidos de renúncia vindos de todos os lados antes da votação, desesperadamente tentando reconquistar um grupo de dissidentes no PDL. A votação mostrou que ele não foi capaz de amenizar a deserção.
A ação de Bossi e a votação parlamentar podem ser definitivos contra o premiê, enquanto alertas vermelhos piscam nos mercados de bônus diante da incapacidade da Itália.
Acredita-se que a Liga, junto com muitos membros do PDL, esteja querendo que Berlusconi abra caminho para um novo governo de centro-direita, capaz de combater a crise econômica e restaurar a confiança dos mercados sem passar o poder para um governo de transição.