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Berlim acusa Caracas de violar direitos humanos da oposição

Alemanha tachou de violação dos direitos humanos a resposta da Venezuela aos protestos da oposição

Soldados venezuelanos em combate com manifestantes: solução deve vir de um "diálogo", segundo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores alemão (Jorge Silva/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2014 às 10h22.

Berlim - A Alemanha tachou nesta sexta-feira de "violação dos direitos humanos" a resposta da Venezuela aos protestos da oposição e exigiu a iniciada "urgente" de um diálogo que "acabe com a escalada de violência".

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Martin Schäfer, fez a afirmação em uma coletiva, na qual garantiu que o executivo observa há dias com atenção a situação na Venezuela e está "intranqüilo" com o que tem acontecido no país.

Schäfer considerou que a resposta das forças de segurança venezuelanas aos protestos da oposição são "desproporcionais, uma violação dos direitos humanos" e das obrigações que o governo tem.

Segundo ele, a solução deve vir de um "diálogo" entre o governo do presidente Nicolás Maduro e a oposição para chegar a uma solução política ao conflito que devolva a estabilidade ao país.

Maduro aceitou ontem a presença de uma "testemunha internacional" no diálogo com a oposição, como foi recomendado pela comissão de chanceleres da União de Nações Sul-americanas (Unasul) que visitou o país esta semana, e se mostrou de acordo com o nome sugerido, o do secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin.

Os chanceleres defenderam em comunicado conjunto "depor todas as ações violentas na Venezuela", reconheceram a "abertura e a disposição de Maduro a acolher as recomendações feitas" e celebraram "a vontade de concordar uma testemunha de boa fé que facilite o diálogo entre todas as partes".

Além disso, indicaram que todos os setores manifestaram a necessidade de moderar a linguagem para gerar "um ambiente pacífico que favoreça as conversas entre o governo e os diferentes atores".

A comissão chegou ao país para procurar criar pontes em meio a uma crise política que se aguçou com uma onda de protestos contra a gestão de Maduro que já duram mais de um mês e que até agora deixaram um número oficial de 35 mortos e centenas de feridos.

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Berlim - A Alemanha tachou nesta sexta-feira de "violação dos direitos humanos" a resposta da Venezuela aos protestos da oposição e exigiu a iniciada "urgente" de um diálogo que "acabe com a escalada de violência".

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Martin Schäfer, fez a afirmação em uma coletiva, na qual garantiu que o executivo observa há dias com atenção a situação na Venezuela e está "intranqüilo" com o que tem acontecido no país.

Schäfer considerou que a resposta das forças de segurança venezuelanas aos protestos da oposição são "desproporcionais, uma violação dos direitos humanos" e das obrigações que o governo tem.

Segundo ele, a solução deve vir de um "diálogo" entre o governo do presidente Nicolás Maduro e a oposição para chegar a uma solução política ao conflito que devolva a estabilidade ao país.

Maduro aceitou ontem a presença de uma "testemunha internacional" no diálogo com a oposição, como foi recomendado pela comissão de chanceleres da União de Nações Sul-americanas (Unasul) que visitou o país esta semana, e se mostrou de acordo com o nome sugerido, o do secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin.

Os chanceleres defenderam em comunicado conjunto "depor todas as ações violentas na Venezuela", reconheceram a "abertura e a disposição de Maduro a acolher as recomendações feitas" e celebraram "a vontade de concordar uma testemunha de boa fé que facilite o diálogo entre todas as partes".

Além disso, indicaram que todos os setores manifestaram a necessidade de moderar a linguagem para gerar "um ambiente pacífico que favoreça as conversas entre o governo e os diferentes atores".

A comissão chegou ao país para procurar criar pontes em meio a uma crise política que se aguçou com uma onda de protestos contra a gestão de Maduro que já duram mais de um mês e que até agora deixaram um número oficial de 35 mortos e centenas de feridos.

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