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Bélgica acusa pessoas de fornecer documentos para jihadista

Khalid El Bakraoui esteve envolvido nos ataques de Paris em novembro de 2015 e se matou em um atentado no metrô de Bruxelas em março de 2016

Khalid El Bakraoui: polícia belga deteve um homem e uma mulher suspeita de ajudar Bakraoui após uma busca residencial na quarta-feira (Interpol / Reuters)
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Reuters

Publicado em 12 de janeiro de 2017 às 09h50.

Bruxelas - Autoridades belgas acusaram duas pessoas de fornecer documentos falsos para um militante do Estado Islâmico envolvido nos ataques de Paris em novembro de 2015 e no subsequente atentado suicida no metrô de Bruxelas, disseram promotores nesta quinta-feira.

Khalid El Bakraoui esteve envolvido no plano dos ataques de Paris na noite de 13 de novembro de 2015, que deixaram 130 pessoas mortas.

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Ele então se matou em um atentado a bomba no metrô de Bruxelas em março do ano passado, como parte de um ataque coordenado que deixou 32 mortos.

A polícia belga deteve um homem e uma mulher após uma busca residencial na quarta-feira, segundo promotores.

A mulher, identificada como Meryem E. B., foi solta sob condições específicas. O homem, Farid K., permaneceu em custódia. Ele também é acusado de participar das atividades de uma organização terrorista.

"Eles são suspeitos de terem fornecido documentos falsos a Khalid El Bakraoui, os quais mais tarde foram usados em preparação para os ataques de Paris", disseram os promotores em comunicado.

Bakraoui alugou, sob nome falso, um apartamento no bairro de Forest, em Bruxelas, onde a polícia em busca do suspeito do ataque em Paris Salah Abdeslam matou outro militante suspeito em uma operação semanas antes do ataque em Bruxelas.

Acredita-se também que ele tenha alugado uma casa na cidade de Charleroi, sul da Bélgica, a qual foi utilizada em preparação para os ataques de Paris.

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