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BCE deve cortar juros se condições piorarem, diz FMI

Banco deve afrouxar a política monertária se as condições econômicas europeias piorarem

Redução de juros é uma realidade para o BCE, de acordo com o FMI (Ralph Orlowski/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2011 às 12h00.

Washington - O Banco Central Europeu (BCE) precisará afrouxar a política monetária se as condições econômicas continuarem a se deteriorar, disse o Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta terça-feira.

"Se os riscos negativos persistirem, o BCE deveria cortar os juros", disse o economista sênior do FMI Jorg Decresson.

"Nesse estágio ainda é um pouco cedo, mas há muitos indicadores apontando que os riscos negativos persistem, e em linha com isso, se a economia não melhorar, haverá a necessidade de se reduzir juros", afirmou em entrevista coletiva após a divulgação do relatório "Perspectivas Econômicas Mundiais", do FMI.

Questionado sobre o rebaixamento da nota da dívida da Itália pela agência Standard & Poor's, Decresson não comentou diretamente, mas afirmou que o governo precisa continuar focado em expandir o crescimento e reduzir o déficit.

"A questão aqui é que a taxa de crescimento, que é relativamente pequena, então o desafio é que o governo continue a implementar os planos com respeito à consolidação fiscal e, ao mesmo tempo, promova reformas fiscais para promover o crescimento", completou.

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"Nesse estágio ainda é um pouco cedo, mas há muitos indicadores apontando que os riscos negativos persistem, e em linha com isso, se a economia não melhorar, haverá a necessidade de se reduzir juros", afirmou em entrevista coletiva após a divulgação do relatório "Perspectivas Econômicas Mundiais", do FMI.

Questionado sobre o rebaixamento da nota da dívida da Itália pela agência Standard & Poor's, Decresson não comentou diretamente, mas afirmou que o governo precisa continuar focado em expandir o crescimento e reduzir o déficit.

"A questão aqui é que a taxa de crescimento, que é relativamente pequena, então o desafio é que o governo continue a implementar os planos com respeito à consolidação fiscal e, ao mesmo tempo, promova reformas fiscais para promover o crescimento", completou.

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