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Bateria do Boeing B-787 da ANA foi totalmente danificada

A temperatura das oito células da bateria de íons de lítio aumentou sem parar até gerar um grave incidente em janeiro

Boeing B-787 da ANA: as autoridades estudaram detalhadamente a bateria depois de tê-la submetido a raios-x e de tê-la desarmado (Yoshikazu Tsuno/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 09h57.

Tóquio - As oito células da bateria de íons de lítio do Boeing 787 da companhia aérea japonesa All Nipon Airways (ANA), vítima de um grave incidente em janeiro, foram danificadas por um aquecimento cuja causa é desconhecida, informaram nesta terça-feira as autoridades japonesas.

"Todas as células mostram danos, particularmente importantes nas unidades 3 e 6", indicou o escritório japonês de segurança aérea.

A temperatura aumentou sem parar, mas a origem desta anomalia é desconhecida, acrescentou a fonte.

"A bateria foi destruída em um processo chamado de aceleração térmica, no qual o calor sobre ao ponto no qual o conjunto se torna incontrolável", declarou um funcionário da agência de segurança de transporte aéreo (JTSB).

As autoridades estudaram detalhadamente a bateria depois de tê-la submetido a raios-x e de tê-la desarmado, indicou a fonte, que informou que as investigações prosseguirão.

"Continuaremos buscando a causa destes danos" examinando ao mesmo tempo os componentes da bateria e os dados registrados a bordo, disse a fonte.

A bateria fabricada pela empresa japonesa GS Yuasa integra componentes de diversas origens e é montada em um sistema elétrico complexo pelo grupo francês Thales.


As fotos publicadas pelo JTSB também mostram que o fio terra conectado à caixa para evitar os problemas de eletricidade estática se rompeu por razões desconhecidas.

"Isto significa que o fio sofreu níveis incomuns de corrente elétrica, o que nunca teria ocorrido em um funcionamento normal", declarou um investigador.

No dia 16 de janeiro, o acumulador de íons de lítio principal de um Boeing 787 da ANA se aqueceu, provocando um forte cheiro de queimado.

O acumulador perdeu o eletrólito líquido que continha e se deformou devido a uma temperatura anormalmente elevada.

A avaria desencadeou três alarmes na cabine do avião, razão pela qual os pilotos realizaram um pouso de emergência em Takamatsu (sul do Japão).

A ANA indicou que a bateria da aeronave havia sido trocada em outubro depois que a bateria original parou de funcionar.

Um incidente similar ocorreu uma semana antes em um avião da Japan Airlines em Boston, nos Estados Unidos.

Após o incidente com o avião da ANA, as autoridades aéreas de Japão, Estados Unidos e de outros países proibiram os Boeing 787 de voar até que sejam esclarecidas as causas do problema e se garanta o funcionamento seguro das baterias.

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"Todas as células mostram danos, particularmente importantes nas unidades 3 e 6", indicou o escritório japonês de segurança aérea.

A temperatura aumentou sem parar, mas a origem desta anomalia é desconhecida, acrescentou a fonte.

"A bateria foi destruída em um processo chamado de aceleração térmica, no qual o calor sobre ao ponto no qual o conjunto se torna incontrolável", declarou um funcionário da agência de segurança de transporte aéreo (JTSB).

As autoridades estudaram detalhadamente a bateria depois de tê-la submetido a raios-x e de tê-la desarmado, indicou a fonte, que informou que as investigações prosseguirão.

"Continuaremos buscando a causa destes danos" examinando ao mesmo tempo os componentes da bateria e os dados registrados a bordo, disse a fonte.

A bateria fabricada pela empresa japonesa GS Yuasa integra componentes de diversas origens e é montada em um sistema elétrico complexo pelo grupo francês Thales.


As fotos publicadas pelo JTSB também mostram que o fio terra conectado à caixa para evitar os problemas de eletricidade estática se rompeu por razões desconhecidas.

"Isto significa que o fio sofreu níveis incomuns de corrente elétrica, o que nunca teria ocorrido em um funcionamento normal", declarou um investigador.

No dia 16 de janeiro, o acumulador de íons de lítio principal de um Boeing 787 da ANA se aqueceu, provocando um forte cheiro de queimado.

O acumulador perdeu o eletrólito líquido que continha e se deformou devido a uma temperatura anormalmente elevada.

A avaria desencadeou três alarmes na cabine do avião, razão pela qual os pilotos realizaram um pouso de emergência em Takamatsu (sul do Japão).

A ANA indicou que a bateria da aeronave havia sido trocada em outubro depois que a bateria original parou de funcionar.

Um incidente similar ocorreu uma semana antes em um avião da Japan Airlines em Boston, nos Estados Unidos.

Após o incidente com o avião da ANA, as autoridades aéreas de Japão, Estados Unidos e de outros países proibiram os Boeing 787 de voar até que sejam esclarecidas as causas do problema e se garanta o funcionamento seguro das baterias.

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