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Bangladesh aprova acordo de segurança na indústria têxtil

O chamado Plano de Ação sobre Segurança Anti-Incêndios e Integridade Estrutural foi ratificado em um encontro tripartite realizado no Ministério do Trabalho

Trabalhador de uma fábrica têxtil de Bangladesh: o acordo é uma reedição de um plano aprovado depois do grave incêndio da fábrica Tazreen, que aconteceu em novembro do ano passado na capital bengalesa, e tirou a vida de 120 trabalhadores. (Munir Uz Zaman/AFP)
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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2013 às 15h28.

Nova Délhi - O governo de Bangladesh , representantes da indústria têxtil e sindicatos assinaram nesta quinta-feira um acordo para aumentar a supervisão e a segurança nas fábricas do setor, informou a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O chamado Plano de Ação sobre Segurança Anti-Incêndios e Integridade Estrutural foi ratificado em um encontro tripartite realizado no Ministério do Trabalho, na capital Daca.

O acordo é uma reedição de um plano aprovado depois do grave incêndio da fábrica Tazreen, que aconteceu em novembro do ano passado na capital bengalesa, e tirou a vida de 120 trabalhadores.

De acordo com a nota, foi acrescentada uma série de propostas formuladas pelas partes após a queda, em abril, do edifício de confecções Rana Plaza, que fica nos arredores de Daca e onde morreram 1.127 pessoas.

Assinaram o acordo o Ministério do Trabalho, as associações de manufatureiros e exportadores de produtos têxteis BGMEA e BKMEA, e os sindicatos NCCWE e IBC.

'É fundamental que abordemos o assunto de forma coordenada. Este plano de ação firma um importante compromisso e consolida uma fase de melhorias nas fábricas têxteis de Bangladesh', disse o secretário do Trabalho, Mikail Shipar.


No começo do mês, cerca de 70 marcas de roupa multinacionais haviam se comprometido a implementar o acordo enquanto ainda estava em negociação.

Além disso, no último dia 15 o parlamento aprovou uma emenda à lei trabalhista que obriga os empresários do setor industrial a melhorar as condições de seus trabalhadores, com a possibilidade de se filiarem livremente a sindicatos e criar um fundo de ajuda à qualidade de vida dos empregados.

Antes dessa emenda, a União Europeia e as autoridades de Bangladesh tinham selado outro acordo que vinculava a continuidade dos benefícios tarifários aos têxteis bengaleses a uma melhora das condições trabalhistas na indústria.

O setor têxtil tem experimentando um crescimento exponencial na última década em Bangladesh, e representa atualmente 79% das exportações do país (US$ 21,5 bilhões) e conta com 5.400 fábricas e mais de 4 milhões de trabalhadores.

Entre os principais importadores do têxtil bengalês estão os Estados Unidos à frente, seguidos por países europeus como a Alemanha, Reino Unido, França e Espanha.

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Nova Délhi - O governo de Bangladesh , representantes da indústria têxtil e sindicatos assinaram nesta quinta-feira um acordo para aumentar a supervisão e a segurança nas fábricas do setor, informou a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O chamado Plano de Ação sobre Segurança Anti-Incêndios e Integridade Estrutural foi ratificado em um encontro tripartite realizado no Ministério do Trabalho, na capital Daca.

O acordo é uma reedição de um plano aprovado depois do grave incêndio da fábrica Tazreen, que aconteceu em novembro do ano passado na capital bengalesa, e tirou a vida de 120 trabalhadores.

De acordo com a nota, foi acrescentada uma série de propostas formuladas pelas partes após a queda, em abril, do edifício de confecções Rana Plaza, que fica nos arredores de Daca e onde morreram 1.127 pessoas.

Assinaram o acordo o Ministério do Trabalho, as associações de manufatureiros e exportadores de produtos têxteis BGMEA e BKMEA, e os sindicatos NCCWE e IBC.

'É fundamental que abordemos o assunto de forma coordenada. Este plano de ação firma um importante compromisso e consolida uma fase de melhorias nas fábricas têxteis de Bangladesh', disse o secretário do Trabalho, Mikail Shipar.


No começo do mês, cerca de 70 marcas de roupa multinacionais haviam se comprometido a implementar o acordo enquanto ainda estava em negociação.

Além disso, no último dia 15 o parlamento aprovou uma emenda à lei trabalhista que obriga os empresários do setor industrial a melhorar as condições de seus trabalhadores, com a possibilidade de se filiarem livremente a sindicatos e criar um fundo de ajuda à qualidade de vida dos empregados.

Antes dessa emenda, a União Europeia e as autoridades de Bangladesh tinham selado outro acordo que vinculava a continuidade dos benefícios tarifários aos têxteis bengaleses a uma melhora das condições trabalhistas na indústria.

O setor têxtil tem experimentando um crescimento exponencial na última década em Bangladesh, e representa atualmente 79% das exportações do país (US$ 21,5 bilhões) e conta com 5.400 fábricas e mais de 4 milhões de trabalhadores.

Entre os principais importadores do têxtil bengalês estão os Estados Unidos à frente, seguidos por países europeus como a Alemanha, Reino Unido, França e Espanha.

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