Bancos se comprometem com transporte limpo
Organizações irão investir U$ 175 bilhões em 10 anos
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2012 às 15h42.
Rio de Janeiro - Os oito maiores bancos de desenvolvimento do mundo anunciaram hoje na Rio+20 que irão investir U$ 175 bilhões em 10 anos para apoiar programas de transporte de baixas emissões, tais como partilhas de carros e sistemas de ônibus expressos, na Ásia, América Latina e África, cujas cidades enfrentam um crescimento populacional que lhes trará mais de um bilhão de pessoas nas próximas duas décadas.
O Banco de Desenvolvimento da Ásia, O Banco Mundial e outros seis bancos multilaterais anunciaram o compromisso na Rio+20, onde pediram que o transporte sustentável seja estabelecido como prioridade na agenda de desenvolvimento da ONU.
Os bancos disseram estar fazendo um compromisso financeiro num momento crucial para o setor de transportes. O ritmo do crescimento urbano vai requerer novos sistemas de transporte que evitem padrões de espalhamento urbano e congestionamentos, de acordo com a Partnership on Sustainable Low Carbon Transport (SLoCaT), uma parceria que inclui bancos e outras organizações de desenvolvimento.
“O que estamos fazendo nos permite planejar para o bilhão de pessoas que se mudarão para as cidades nos próximos 20 anos, e para o bilhão de pessoas que ainda vivem na pobreza,” disse Cornie Huizenga, organizador da campanha da SLoCat na Rio+20.
Em um comunicado conjunto divulgado hoje, os bancos disseram que com mais pessoas dirigindo com o aumento da renda de países em desenvolvimento, a falta de eficiência nos transportes em algumas cidades de crescimento rápido tem levado a grandes congestionamentos, o que resulta em tempo perdido e em custos maiores de transporte – equivalentes a 2 a 5 por cento dos PIBs destes países.
Os bancos também afirmaram que, se persistir a tendência atual, o setor de transportes se tornará o maior emissor de gases estufa do mundo, respondendo por 46 por cento das emissões globais em 2035.
“Estes compromissos sem precedentes trazem a promessa de salvar centenas de milhares de vidas ao limpar o ar e tornar as ruas mais seguras, cortar o congestionamento em centenas de cidades e reduzir a contribuição dos transportes com a perigo da mudança do clima,” afirmou Joan Clos, diretora executiva da U.N.-HABITAT, uma agência da ONU focada em desenvolvimento urbano.
Os bancos de desenvolvimento estimam que, entre 2010 e 2020, países em desenvolvimento na Ásia precisarão de mais de U$ 2.5 trilhões em investimentos em transportes, enquanto que a América Latina irá requerer U$ 0.7 trilhão. Na África, a quantia necessária anualmente será de U$ 18.3 bilhões até 2020, informa o Huffington Post.
Rio de Janeiro - Os oito maiores bancos de desenvolvimento do mundo anunciaram hoje na Rio+20 que irão investir U$ 175 bilhões em 10 anos para apoiar programas de transporte de baixas emissões, tais como partilhas de carros e sistemas de ônibus expressos, na Ásia, América Latina e África, cujas cidades enfrentam um crescimento populacional que lhes trará mais de um bilhão de pessoas nas próximas duas décadas.
O Banco de Desenvolvimento da Ásia, O Banco Mundial e outros seis bancos multilaterais anunciaram o compromisso na Rio+20, onde pediram que o transporte sustentável seja estabelecido como prioridade na agenda de desenvolvimento da ONU.
Os bancos disseram estar fazendo um compromisso financeiro num momento crucial para o setor de transportes. O ritmo do crescimento urbano vai requerer novos sistemas de transporte que evitem padrões de espalhamento urbano e congestionamentos, de acordo com a Partnership on Sustainable Low Carbon Transport (SLoCaT), uma parceria que inclui bancos e outras organizações de desenvolvimento.
“O que estamos fazendo nos permite planejar para o bilhão de pessoas que se mudarão para as cidades nos próximos 20 anos, e para o bilhão de pessoas que ainda vivem na pobreza,” disse Cornie Huizenga, organizador da campanha da SLoCat na Rio+20.
Em um comunicado conjunto divulgado hoje, os bancos disseram que com mais pessoas dirigindo com o aumento da renda de países em desenvolvimento, a falta de eficiência nos transportes em algumas cidades de crescimento rápido tem levado a grandes congestionamentos, o que resulta em tempo perdido e em custos maiores de transporte – equivalentes a 2 a 5 por cento dos PIBs destes países.
Os bancos também afirmaram que, se persistir a tendência atual, o setor de transportes se tornará o maior emissor de gases estufa do mundo, respondendo por 46 por cento das emissões globais em 2035.
“Estes compromissos sem precedentes trazem a promessa de salvar centenas de milhares de vidas ao limpar o ar e tornar as ruas mais seguras, cortar o congestionamento em centenas de cidades e reduzir a contribuição dos transportes com a perigo da mudança do clima,” afirmou Joan Clos, diretora executiva da U.N.-HABITAT, uma agência da ONU focada em desenvolvimento urbano.
Os bancos de desenvolvimento estimam que, entre 2010 e 2020, países em desenvolvimento na Ásia precisarão de mais de U$ 2.5 trilhões em investimentos em transportes, enquanto que a América Latina irá requerer U$ 0.7 trilhão. Na África, a quantia necessária anualmente será de U$ 18.3 bilhões até 2020, informa o Huffington Post.