Banco Central da Índia e 6 escolas em Nova Delhi recebem ameaças de bomba

A sede do Banco da Reserva da Índia, o banco central do país asiático, recebeu uma ameaça de bomba por e-mail, segundo informou nesta sexta-feira a imprensa indiana, citando fontes policiais.

"O e-mail estava em russo e alertava que o banco seria explodido", disseram à agência de notícias “ANI” fontes da delegacia de polícia da Zona 1 em Mumbai, onde fica a sede da entidade bancária.

Em Nova Delhi, segundo o Corpo de Bombeiros, pelo menos seis escolas receberam ameaças de bomba por correio nesta sexta-feira, quatro dias depois de vários centros educacionais da capital indiana terem sido evacuados após avisos semelhantes.

Como de costume, as escolas afetadas interromperam as atividades acadêmicas até que a veracidade das ameaças seja determinada, afirmou a agência de notícias “PTI”.

Ameaças de bomba contra escolas, aviões, hospitais e outras infraestruturas e instituições são comuns na Índia, causando caos e interrompendo o funcionamento dos serviços.

Na segunda-feira, pelo menos 13 escolas receberam tais ameaças, todas elas falsas.

"Pela segunda vez esta semana, escolas em Delhi receberam ameaças de bomba, o que é muito sério e preocupante. Se isso continuar, quão ruim será para as crianças? O que acontecerá com seus estudos?", perguntou o ex-prefeito da capital, Arvind Kejriwal, em mensagem publicada em seu perfil oficial na rede social X.

A questão das falsas ameaças de bomba que perturbam a vida nesta cidade de quase 30 milhões de habitantes pode tornar-se outro elemento da disputa política antes das eleições para a Assembleia Legislativa de Delhi, que serão realizadas nos primeiros meses de 2025, embora a data exata ainda não tenha sido definida.

Em maio, mais de 100 escolas receberam mensagens de ameaças de bomba em Nova Delhi, gerando alarme generalizado na capital indiana.

No final de outubro, uma onda de falsas ameaças de bomba afetou severamente o tráfego aéreo no país asiático, quando mais de 100 aeronaves partindo ou chegando à Índia foram forçadas a mudar seus planos de viagem em apenas uma semana.