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Bachelet faz mudanças em seu gabinete ministerial

A maior mudança aconteceu no Ministério do Interior, onde o até agora ministro da Defesa, o democrata-cristão Jorge Burgos, substituirá Rodrigo Peñailillo

A presidente do Chile, Michelle Bachelet: a maior mudança aconteceu no Ministério do Interior, onde o até agora ministro da Defesa, o democrata-cristão Jorge Burgos, substituirá Rodrigo Peñailillo (Saul Loeb/AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2015 às 11h49.

Santiago - A presidente do Chile , Michelle Bachelet , anunciou nesta segunda-feira nove modificações em seu gabinete de ministros, incluindo as saídas dos titulares do Interior e da Fazenda, em meio à queda de popularidade de seu governo por conta de casos de corrupção revelados nos últimos meses.

A maior mudança aconteceu no Ministério do Interior, onde o até agora ministro da Defesa, o democrata-cristão Jorge Burgos, substituirá Rodrigo Peñailillo, do social-democrata Partido Pela Democracia (PPD).

Bachelet também substituiu o ministro da Fazenda, Alberto Arenas, cujo posto será ocupado por Rodrigo Valdés, até agora presidente do Banco do Estado.

Marcelo Díaz, até então embaixador do Chile na Argentina, foi designado ministro secretário-geral de governo (porta-voz), em substituição a Álvaro Elizalde.

María Fernanda Villegas, que era ministra do Desenvolvimento Social, foi substituída pelo até agora subsecretário dessa mesma pasta, Marcos Barraza, que se tornou o segundo ministro comunista do gabinete de Bachelet, junto a Claudia Pascual, ministra da Mulher.

As mudanças também abrangeram o Ministério de Cultura, no qual Claudia Barattini foi substituída por Ernesto Ottone.

Jorge Insunza, um ex-deputado do PPD, foi designado ministro secretário-geral da presidência, em substituição a democrata-cristã Ximena Rincón, que, por sua vez, foi designada ministra do Trabalho.

Javiera Blanco, que até agora liderava esse cargo, foi destinada ao Ministério da Justiça, enquanto o até hoje titular dessa posição se tornou o novo ministro da Defesa.

Bachelet, que tinha demitido seus 23 ministros no último dia 6 e ratificado no cargo somente o chanceler Heraldo Muñoz, destacou hoje que sua primeira equipe ministerial "trabalhou intensamente para satisfazer as necessidades cidadãs", com a concretização de 56 medidas prioritárias e 123 projetos transformados em lei desde março de 2014.

Durante a cerimônia, na qual os novos ministros juraram seus cargos, a governante ressaltou que seu governo entra em uma nova fase, "tão exigente e inspiradora", que requer "pôr novas energias e rostos novos à frente das tarefas".

Na quarta-feira passada, a presidente do Chile anunciou sua decisão de pedir a renúncia a todos os seus ministros, em um momento em que sua popularidade está em seu nível mais baixo, afetada pelos casos de corrupção que atingiram seu governo e sua própria família.

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Santiago - A presidente do Chile , Michelle Bachelet , anunciou nesta segunda-feira nove modificações em seu gabinete de ministros, incluindo as saídas dos titulares do Interior e da Fazenda, em meio à queda de popularidade de seu governo por conta de casos de corrupção revelados nos últimos meses.

A maior mudança aconteceu no Ministério do Interior, onde o até agora ministro da Defesa, o democrata-cristão Jorge Burgos, substituirá Rodrigo Peñailillo, do social-democrata Partido Pela Democracia (PPD).

Bachelet também substituiu o ministro da Fazenda, Alberto Arenas, cujo posto será ocupado por Rodrigo Valdés, até agora presidente do Banco do Estado.

Marcelo Díaz, até então embaixador do Chile na Argentina, foi designado ministro secretário-geral de governo (porta-voz), em substituição a Álvaro Elizalde.

María Fernanda Villegas, que era ministra do Desenvolvimento Social, foi substituída pelo até agora subsecretário dessa mesma pasta, Marcos Barraza, que se tornou o segundo ministro comunista do gabinete de Bachelet, junto a Claudia Pascual, ministra da Mulher.

As mudanças também abrangeram o Ministério de Cultura, no qual Claudia Barattini foi substituída por Ernesto Ottone.

Jorge Insunza, um ex-deputado do PPD, foi designado ministro secretário-geral da presidência, em substituição a democrata-cristã Ximena Rincón, que, por sua vez, foi designada ministra do Trabalho.

Javiera Blanco, que até agora liderava esse cargo, foi destinada ao Ministério da Justiça, enquanto o até hoje titular dessa posição se tornou o novo ministro da Defesa.

Bachelet, que tinha demitido seus 23 ministros no último dia 6 e ratificado no cargo somente o chanceler Heraldo Muñoz, destacou hoje que sua primeira equipe ministerial "trabalhou intensamente para satisfazer as necessidades cidadãs", com a concretização de 56 medidas prioritárias e 123 projetos transformados em lei desde março de 2014.

Durante a cerimônia, na qual os novos ministros juraram seus cargos, a governante ressaltou que seu governo entra em uma nova fase, "tão exigente e inspiradora", que requer "pôr novas energias e rostos novos à frente das tarefas".

Na quarta-feira passada, a presidente do Chile anunciou sua decisão de pedir a renúncia a todos os seus ministros, em um momento em que sua popularidade está em seu nível mais baixo, afetada pelos casos de corrupção que atingiram seu governo e sua própria família.

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