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Azerbaijão inicia manobras em meio a tensões com Armênia

Azerbaijão iniciou manobras militares em grande escala, em meio ao agravamento do conflito com a Armênia

Azerbaijão: tropas azerbaijanas abateram ontem helicóptero armênio (Tofik Babayev/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2014 às 07h42.

Baku - O Azerbaijão iniciou nesta quinta-feira manobras militares em grande escala no meio do agravamento do conflito com a Armênia , após o abate por parte das tropas azerbaijanas de um helicóptero da autoproclamada república de Nagorno-Karabakh.

"Conforme o plano de instrução (...), a totalidade da Marinha, unidades das Forças Aéreas e Antiaéreas com o apoio das Forças de Emergências e Tropas Fronteiriças começaram em 13 de novembro manobras táticas operativas", informou um comunicado do Ministério da Defesa, publicado em seu site.

Segundo o Ministério da Defesa, pelo menos 5.000 soldados, cerca de 40 navios e lanchas, 58 sistemas de lançamento de mísseis e de artilharia, 20 aviões e helicópteros participam destes exercícios que compreendem três períodos.

As manobras começaram no dia seguinte a que o Exército azerbaijano derrubou, na quarta-feira, um helicóptero militar do enclave separatista de Nagorno-Karabakh, cuja soberania causa um conflito entre Azerbaijão e Armênia desde 1988.

Segundo o Ministério da Defesa azerbaijano, o helicóptero atacou as posições azerbaijanas na linha de separação entre ambos os lados às 12h45 (horário local, 7h45 em Brasília) de ontem, por isso que foi abatido pelas baterias antiaéreas.

A resposta armênia foi imediata: Yerevan ameaçou Baku com "lastimosas consequências" devido ao incidente, considerado por muitos o mais grave com participação da aviação militar ocorrido desde a declaração de cessar-fogo em 1994 nesta região, uma das mais militarizadas do mundo.

O conflito entre os dois países vizinhos remonta os tempos da antiga União Soviética, quando o território azerbaijano de Nagorno Karabakh pediu incorporação à Armênia, provocando uma sangrenta guerra que causou 25 mil mortes.

As tropas de ambos os países ocupam toda a região e outros sete distritos, que se uniram à Armênia e criaram uma "faixa de segurança" que representa um terço do território azerbaijano.

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Baku - O Azerbaijão iniciou nesta quinta-feira manobras militares em grande escala no meio do agravamento do conflito com a Armênia , após o abate por parte das tropas azerbaijanas de um helicóptero da autoproclamada república de Nagorno-Karabakh.

"Conforme o plano de instrução (...), a totalidade da Marinha, unidades das Forças Aéreas e Antiaéreas com o apoio das Forças de Emergências e Tropas Fronteiriças começaram em 13 de novembro manobras táticas operativas", informou um comunicado do Ministério da Defesa, publicado em seu site.

Segundo o Ministério da Defesa, pelo menos 5.000 soldados, cerca de 40 navios e lanchas, 58 sistemas de lançamento de mísseis e de artilharia, 20 aviões e helicópteros participam destes exercícios que compreendem três períodos.

As manobras começaram no dia seguinte a que o Exército azerbaijano derrubou, na quarta-feira, um helicóptero militar do enclave separatista de Nagorno-Karabakh, cuja soberania causa um conflito entre Azerbaijão e Armênia desde 1988.

Segundo o Ministério da Defesa azerbaijano, o helicóptero atacou as posições azerbaijanas na linha de separação entre ambos os lados às 12h45 (horário local, 7h45 em Brasília) de ontem, por isso que foi abatido pelas baterias antiaéreas.

A resposta armênia foi imediata: Yerevan ameaçou Baku com "lastimosas consequências" devido ao incidente, considerado por muitos o mais grave com participação da aviação militar ocorrido desde a declaração de cessar-fogo em 1994 nesta região, uma das mais militarizadas do mundo.

O conflito entre os dois países vizinhos remonta os tempos da antiga União Soviética, quando o território azerbaijano de Nagorno Karabakh pediu incorporação à Armênia, provocando uma sangrenta guerra que causou 25 mil mortes.

As tropas de ambos os países ocupam toda a região e outros sete distritos, que se uniram à Armênia e criaram uma "faixa de segurança" que representa um terço do território azerbaijano.

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