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Aviação israelense ataca Faixa de Gaza

O ataque foi lançado contra um campo de treinamento das Brigadas Al-Qods, o braço armado da Jihad Islâmica, e contra outras duas bases da mesma organização

Soldados israelenses e civis ao lado de buraco provocado por foguete lançado da Faixa de Gaza: segundo testemunhas, a aviação israelense realizou nove incursões (AFP)

Soldados israelenses e civis ao lado de buraco provocado por foguete lançado da Faixa de Gaza: segundo testemunhas, a aviação israelense realizou nove incursões (AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2014 às 21h03.

A Força Aérea israelense bombardeou vários alvos na Faixa de Gaza nesta quarta-feira à noite, em represália a um ataque de foguetes do grupo Jihad Islâmica contra o sul de Israel, informaram testemunhas.

O ataque foi lançado contra um campo de treinamento das Brigadas Al-Qods, o braço armado da Jihad Islâmica, e contra outras duas bases da mesma organização, no território palestino governado pelo movimento Hamas.

A ação visou ainda posições das Brigadas Ezzedin Al Qassam, braço armado de Hamas.

O bombardeio não causou vítimas, disse um porta-voz dos serviços de emergência de Gaza, Achraf a Qudra.

Segundo testemunhas, a aviação israelense realizou nove incursões, sete contra o sul da Faixa de Gaza e duas contra o norte.

Os combatentes dos diversos grupos palestinos haviam se retirado de suas bases no início da noite, revelaram fontes da segurança.

A Jihad Islâmica disparou na quarta-feira mais de 50 foguetes contra o sul de Israel, no "maior ataque contra o território hebreu desde a operação Pilar de Defesa", em meados de novembro de 2012.

Os Estados Unidos denunciaram o lançamento de foguetes da Faixa de Gaza contra Israel, pediram o fim imediato dessas "ações terroristas" e afirmaram que o Estado Hebreu tem o direito de se defender.

"Os Estados Unidos condenam da maneira mais firme possível os ataques com foguetes realizados hoje (quarta) contra Israel por terroristas da Faixa de Gaza", declarou a porta-voz do departamento de Estado, Jennifer Psaki.

"Não há nenhuma justificativa para essa agressão. Pedimos o fim imediato desses ataques terroristas. Israel, como toda nação, tem o direito de se defender".

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