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Autoridades entram em prédio do Citibank na Argentina

Autoridades do Banco Central argentino entraram na sede do banco na Argentina em meio à intensificação de uma batalha entre o governo e grupo de fundos

Citibank: autoridades argentinas afirmaram que o Citibank violou leis locais ao acertar um acordo com os fundos de hedge (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2015 às 21h20.

Buenos Aires - Autoridades do Banco Central argentino entraram na sede do Citibank na Argentina nesta segunda-feira em meio à intensificação de uma batalha entre o governo e um grupo de fundos de hedge norte-americano que se recusa a aceitar desconto no pagamento da dívida em default do país.

Autoridades argentinas afirmaram que o Citibank violou leis locais ao acertar um acordo com os fundos de hedge. O Citibank Argentina foi suspenso de conduzir operações no mercado argentino e seu presidente-executivo teve autoridade revogada.

"Haverá uma inspeção no Citibank Argentina hoje para garantir que está em vigor", disse um porta-voz do banco central argentino. A tarefa das autoridades será monitorar as operações, não assumir a administração do banco, disse o representante.

Representantes do Citibank não comentaram o assunto.

A Argentina apelou nesta segunda-feira de uma ordem de um tribunal federal dos Estados Unidos que levou o país a deixar de completar o pagamento de juros de bônus locais pela primeira vez desde julho.

O caso tem origem na disputa que já dura uma década entre o governo da presidente Cristina Kirchner e fundos de hedge baseados em Nova York sobre os termos de pagamento oferecidos em uma troca de bônus que se seguiu ao calote recorde argentino em 2002.

O juiz Thomas Griesa permitiu que os fundos de hedge recebam pagamento integral da dívida em default e impediu a Argentina de pagar juros de sua dívida reestruturada até que faça acordo com os credores.

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Autoridades argentinas afirmaram que o Citibank violou leis locais ao acertar um acordo com os fundos de hedge. O Citibank Argentina foi suspenso de conduzir operações no mercado argentino e seu presidente-executivo teve autoridade revogada.

"Haverá uma inspeção no Citibank Argentina hoje para garantir que está em vigor", disse um porta-voz do banco central argentino. A tarefa das autoridades será monitorar as operações, não assumir a administração do banco, disse o representante.

Representantes do Citibank não comentaram o assunto.

A Argentina apelou nesta segunda-feira de uma ordem de um tribunal federal dos Estados Unidos que levou o país a deixar de completar o pagamento de juros de bônus locais pela primeira vez desde julho.

O caso tem origem na disputa que já dura uma década entre o governo da presidente Cristina Kirchner e fundos de hedge baseados em Nova York sobre os termos de pagamento oferecidos em uma troca de bônus que se seguiu ao calote recorde argentino em 2002.

O juiz Thomas Griesa permitiu que os fundos de hedge recebam pagamento integral da dívida em default e impediu a Argentina de pagar juros de sua dívida reestruturada até que faça acordo com os credores.

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