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Autoridades egípcias elevam número de mortos a 525

Outras 3.717 ficaram feridas nos confrontos

Acampamento incendiado no Cairo: o maior número de mortos na capital foi registrado no acampamento dos seguidores do deposto presidente Mursi (Hassan Mohamed/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2013 às 08h14.

Cairo - O ministério de Saúde do Egito informou nesta quinta-feira que pelo menos 525 pessoas morreram e 3.717 ficaram feridas nos confrontos de ontem no país, desencadeados após a operação policial para desmantelar os acampamentos dos islamitas em apoio ao presidente deposto Mohammed Mursi no Cairo.

Um porta-voz do ministério, Mohamed Fathala, explicou que o maior número de vítimas foi registrado no acampamento da praça Rabea al Adauiya, onde 202 pessoas morreram.

Fathala não informou o número de mortos em outros locais, mas destacou que a quantidade de vítimas fatais no restante do país permanece praticamente a mesma. Segundo o porta-voz, o aumento da contabilidade geral se deve pois foram encontrados mais mortos no Cairo.

As autoridades decretaram ontem estado de emergência durante um mês e um toque de recolher durante a noite em função da violência que se estendeu por todo o país.

Depois do início da operação policial contra os acampamentos, a Irmandade Muçulmana convocou seus seguidores a saírem às ruas do Egito, o que gerou mais choques entre forças da ordem e opositores do deposto líder.

*Matéria atualizada às 8h13

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Um porta-voz do ministério, Mohamed Fathala, explicou que o maior número de vítimas foi registrado no acampamento da praça Rabea al Adauiya, onde 202 pessoas morreram.

Fathala não informou o número de mortos em outros locais, mas destacou que a quantidade de vítimas fatais no restante do país permanece praticamente a mesma. Segundo o porta-voz, o aumento da contabilidade geral se deve pois foram encontrados mais mortos no Cairo.

As autoridades decretaram ontem estado de emergência durante um mês e um toque de recolher durante a noite em função da violência que se estendeu por todo o país.

Depois do início da operação policial contra os acampamentos, a Irmandade Muçulmana convocou seus seguidores a saírem às ruas do Egito, o que gerou mais choques entre forças da ordem e opositores do deposto líder.

*Matéria atualizada às 8h13

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