Exame Logo

Autor dos ataques de Oslo preparava ação desde 2009

Fundamentalista cristão admitiu autoria dos ataques de sexta-feira (23)

Imagem retirada de vídeo não datado mostra Anders Behring Breivik com uma arma nas mãos (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2011 às 08h57.

Oslo - Um documento de 1.500 páginas redigido aparentemente pelo norueguês que matou 92 pessoas em dois atentados em Oslo, na sexta-feira, revela que o ataque já era preparado desde o outono (boreal) de 2009.

O documento, publicado na Internet diariamente, inclui um manual sobre como montar bombas e um discurso contra o Islã e o marxismo.

Anders Behring Breivik, um norueguês de 32 anos, detalha os preparativos de sua ação, destacando "o uso do terrorismo como um meio de despertar as massas", e admite que será lembrado como "o maior monstro nazista desde a II Guerra Mundial".

Com várias referências históricas, o manifesto inclui numerosos detalhes da personalidade do agressor, seu modus operandi para fabricar bombas e seu treinamento de tiro, além de um minucioso diário dos três meses que precederam o ataque.

O texto, escrito em inglês, tem o título "A European Delaration of Independence - 2083" (Uma declaração de Independência Europeia - 2083) e é firmado sob o pseudônimo "Andrew Berwick".

"Meu nome, Breivik, remonta à época anterior a dos vikings. Behring é um nome germânico pré-cristão que deriva da palavra Behr, que em alemão significa urso (...) e Anders (Andreas) é o equivalente escandinavo de (...) Andrew", explica.

"Um alvo prioritário é a reunião anual do partido socialista/social democrata", diz o texto, que também explica como montar uma empresa de fachada, mineradora ou agrícola, para adquirir explosivos.

O documento acaba assim: "Acredito que será minha última postagem. Estamos na sexta-feira, 22 de julho, às 12h51", apenas três horas antes da explosão de uma bomba no centro de Oslo e do posterior ataque à colônia de férias do Partido Trabalhista.

Behring admitiu que participou dos ataques, que "foram planejados há muito tempo", informou seu advogado Geir Lippestad.

Veja também

Oslo - Um documento de 1.500 páginas redigido aparentemente pelo norueguês que matou 92 pessoas em dois atentados em Oslo, na sexta-feira, revela que o ataque já era preparado desde o outono (boreal) de 2009.

O documento, publicado na Internet diariamente, inclui um manual sobre como montar bombas e um discurso contra o Islã e o marxismo.

Anders Behring Breivik, um norueguês de 32 anos, detalha os preparativos de sua ação, destacando "o uso do terrorismo como um meio de despertar as massas", e admite que será lembrado como "o maior monstro nazista desde a II Guerra Mundial".

Com várias referências históricas, o manifesto inclui numerosos detalhes da personalidade do agressor, seu modus operandi para fabricar bombas e seu treinamento de tiro, além de um minucioso diário dos três meses que precederam o ataque.

O texto, escrito em inglês, tem o título "A European Delaration of Independence - 2083" (Uma declaração de Independência Europeia - 2083) e é firmado sob o pseudônimo "Andrew Berwick".

"Meu nome, Breivik, remonta à época anterior a dos vikings. Behring é um nome germânico pré-cristão que deriva da palavra Behr, que em alemão significa urso (...) e Anders (Andreas) é o equivalente escandinavo de (...) Andrew", explica.

"Um alvo prioritário é a reunião anual do partido socialista/social democrata", diz o texto, que também explica como montar uma empresa de fachada, mineradora ou agrícola, para adquirir explosivos.

O documento acaba assim: "Acredito que será minha última postagem. Estamos na sexta-feira, 22 de julho, às 12h51", apenas três horas antes da explosão de uma bomba no centro de Oslo e do posterior ataque à colônia de férias do Partido Trabalhista.

Behring admitiu que participou dos ataques, que "foram planejados há muito tempo", informou seu advogado Geir Lippestad.

Acompanhe tudo sobre:EuropaNoruegaPaíses ricosTerrorismo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame