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Autor de massacre no Japão queria "salvar" deficientes
Suposto autor do massacre em uma clínica para deficientes no Japão, um ex-funcionário do local, afirmou que queria "salvar" internos com deficiência grave
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Hospital: homem se entregou em uma delegacia de polícia perto da clínica e declarou que seu objetivo era "se livrar das pessoas com deficiência" (ROBERTO SETTON/VEJA)
Publicado em 26 de julho de 2016 às, 23h50.
Tóquio - O suposto autor do massacre em uma clínica para deficientes psíquicos no Japão, um ex-funcionário do local, afirmou nesta quarta-feira (data local) que queria "salvar" os internos com maior grau de deficiência, segundo informações das autoridades.
Identificado como Satoshi Uematsu, de 26 anos, invadiu na madrugada de terça-feira em centro de deficientes psíquicos na cidade de Sagamihara (cerca de 50 quilômetros ao oeste de Tóquio), e atacou a facadas os pacientes, matando 19 pessoas e deixando 26 feridos.
O homem se entregou em uma delegacia de polícia perto da clínica e declarou que seu objetivo era "se livrar das pessoas com deficiência", e que atacou aqueles pacientes "que não podiam se comunicar bem", segundo disseram fontes da investigação para a agência de notícias "Kyodo".
O suspeito também afirmou que sua intenção era "salvar" as pessoas com deficiências múltiplas e não mostrou nenhum arrependimento pelo ataque, garantiram as mesmas fontes.
Uematsu continua detido e está previsto que a promotoria apresente hoje acusações de homicídio contra ele.
A maioria dos mortos - dez mulheres e nove homens com idades entre 19 e 70 anos - era residente da clínica com um alto grau de deficiência, informou a emissora pública "NHK".
Além disso, grande parte dos 26 feridos que seguem hospitalizados - entre eles quatro estão em coma - foram esfaqueados no pescoço, segundo disse em entrevista coletiva Takao Arai, diretor do Centro Médico de Hachioji, concluindo que com este tipo de lesão, Uematsu "teve a clara intenção de matar".
O suposto agressor tinha sido funcionário da clínica do final de 2012 até fevereiro deste ano, quando abandonou seu emprego alegando motivos pessoais, segundo afirmou um porta-voz de Sagamihara, cidade da província de Kanagawa.
Antes de deixar seu emprego, Uematsu tinha se manifestado a favor da prática da eutanásia nos deficientes e inclusive revelou para seus colegas de trabalho que acabaria ele mesmo com a vida destas pessoas, por isso foi investigado pela polícia e esteve internado em um centro psiquiátrico por ser considerado "perigoso".
O massacre comoveu todo o Japão por se tratar de um dos crimes mais sangrentos de sua história recente.
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