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Autor da massacre de Washington sofria problemas mentais

Aaron Alexis, o suposto autor do tiroteio que provocou a morte de outras 12 pessoas, sofria com desordens mentais e chegava a escutar vozes, segundo imprensa

Aaron Alexis, o suposto autor do tiroteio em Washington: o indivíduo, que também morreu no tiroteio, "tinha problemas mentais pelos quais pediu ajuda", disse fonte (Kristi Suthamtewakul/Handout via Reuters)

Aaron Alexis, o suposto autor do tiroteio em Washington: o indivíduo, que também morreu no tiroteio, "tinha problemas mentais pelos quais pediu ajuda", disse fonte (Kristi Suthamtewakul/Handout via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2013 às 12h44.

Washington - Aaron Alexis, o suposto autor do tiroteio que provocou na segunda-feira, em Washington DC, a morte de outras 12 pessoas, sofria com desordens mentais e em algumas ocasiões não distinguia a realidade de suas fantasias e chegava a escutar vozes, informou nesta terça-feira a rede "CBS".

O indivíduo, que também morreu no tiroteio, "tinha problemas mentais pelos quais pediu ajuda ao Departamento de Veteranos várias vezes. Tinha episódios (de descontrole) pelos quais pedia tratamento", explicou o ex-assistente de direção do FBI, John Miller.

"Ele disse que ouvia vozes, perdia a consciência da realidade em certas ocasiões. Buscou tratamento várias vezes em diversos lugares e também terminou frustrado", acrescentou.

Enquanto as investigações para determinar as causas da ação continuam, várias fontes ligadas ao caso afirmaram que Alexis realizou o ataque com três armas: uma espingarda de assalto, uma pistola e uma escopeta, que adquiriu de maneira legal recentemente em uma loja de armas no estado da Virgínia, apesar de seus supostos transtornos.

O FBI assegurou que ainda não tem informações completas sobre o passado de Alexis, mas descartou que tivesse alguma conexão ou vocação terrorista.

Aparentemente, Alexis, de 34 anos e raça negra, era um indivíduo solitário, que não frequentava as redes sociais e tinha problemas dentro da companhia para a qual trabalhava, uma subcontratista da empresa Hewllet Packard.

Em 4 de setembro de 2010, Alexis foi detido por ter conexão com um tiroteio em seu complexo residencial, em Oak Hill Circle em Fort Worth (Texas), onde supostamente disparou para o teto de seu apartamento e em direção a uma vizinha que, dias antes, tinha brigado com ele no estacionamento por fazer muito barulho.

Em maio de 2004, a polícia de Seattle (estado de Washington) deteve o suposto autor da massacre porque este disparou contra os pneus do veículo de um trabalhador da construção e, segundo confessou, fez isso após um ataque de raiva, embora tenha argumentado que não se lembrava do incidente algumas hora depois.

Alexis também disse então à polícia que esteve presente durante "os trágicos atentados de 11-9" e que estes o deixaram "transtornado".

Seu pai afirmou durante aquelas investigações que Alexis sofria de um transtorno de estresse pós-traumático (PTSD, em inglês) por causa de sua participação nos trabalhos de resgate nos ataques das Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001, o que lhe deixou com problemas de comportamento.

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