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Austrália vai receber 12 mil sírios e ampliar ataques aéreos

Plano de oferecer refúgio para os que fogem da guerra civil na Síria vai priorizar membros de minorias perseguidas, afirmou o primeiro-ministro

Primeiro-ministro australiano, Tony Abbott: Abbott: "a Austrália continua comprometida com o esforço internacional de conter o Estado Islâmico" (Lukas Coch/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2015 às 08h26.

Sydney - A Austrália vai receber 12 mil refugiados da Síria além de sua atual cota de abrigo, informou o primeiro-ministro Tony Abbott nesta quarta-feira mediante a pressão de uma oposição raivosa, e ampliará os ataques aéreos contra o Estado Islâmico no Iraque e na Síria.

Abbott disse no domingo que a Austrália abriria mais espaços em sua cota anual de 13.750 pessoas para os fugitivos da violência na Síria, sem aumentar o número de chegadas regulares ao país.

O movimento extraordinário de oferecer refúgio para os que fogem da guerra civil que já dura quatro anos na Síria vai priorizar membros de minorias perseguidas, disse Abbott.

"A Austrália continua comprometida com o esforço internacional de conter o Estado Islâmico, que ameaça a estabilidade no Iraque e Oriente Médio e a segurança de australianos em casa e na nossa região", afirmou o premiê a repórteres em Canberra.

Pelo menos 850 mil pessoas devem cruzar o Mediterrâneo buscando refúgio na Europa neste ano e no próximo, informou a ONU na terça-feira, dando estimativas que já aparentam ser conservadoras. A agência de refugiados da ONU pediu por mais políticas coesivas de asilo para lidar com os números crescentes.

A Força Aérea Real Australiana já está fazendo parte de uma campanha da aliança liderada pelos Estados Unidos contra alvos do Estado Islâmico no Iraque, mas seu papel aéreo na Síria até o momento foi limitado a inteligência.

A decisão de expandir ataques aéreos foi resposta a um pedido formal de Washington, disse Abbott. "Isto não é uma tentativa de criar uma democracia de mercado liberal pluralista durante do dia para a noite no Oriente Médio. Isto foi tentado e não teve sucesso", acrescentou.

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Abbott disse no domingo que a Austrália abriria mais espaços em sua cota anual de 13.750 pessoas para os fugitivos da violência na Síria, sem aumentar o número de chegadas regulares ao país.

O movimento extraordinário de oferecer refúgio para os que fogem da guerra civil que já dura quatro anos na Síria vai priorizar membros de minorias perseguidas, disse Abbott.

"A Austrália continua comprometida com o esforço internacional de conter o Estado Islâmico, que ameaça a estabilidade no Iraque e Oriente Médio e a segurança de australianos em casa e na nossa região", afirmou o premiê a repórteres em Canberra.

Pelo menos 850 mil pessoas devem cruzar o Mediterrâneo buscando refúgio na Europa neste ano e no próximo, informou a ONU na terça-feira, dando estimativas que já aparentam ser conservadoras. A agência de refugiados da ONU pediu por mais políticas coesivas de asilo para lidar com os números crescentes.

A Força Aérea Real Australiana já está fazendo parte de uma campanha da aliança liderada pelos Estados Unidos contra alvos do Estado Islâmico no Iraque, mas seu papel aéreo na Síria até o momento foi limitado a inteligência.

A decisão de expandir ataques aéreos foi resposta a um pedido formal de Washington, disse Abbott. "Isto não é uma tentativa de criar uma democracia de mercado liberal pluralista durante do dia para a noite no Oriente Médio. Isto foi tentado e não teve sucesso", acrescentou.

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