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Austrália alerta sobre risco de admitir imigrante analfabeto

Dutton criticou a proposta dos Verdes de aumentar para 50 mil o número de refugiados que a Austrália admite a cada ano por razões humanit

Imigrantes na escola: Dutton criticou a proposta dos Verdes de aumentar para 50 mil o número de refugiados que a Austrália admite a cada ano por razões humanit (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2016 às 08h42.

Sydney - O ministro de Imigração da Austrália , Peter Dutton, aqueceu nesta quarta-feira os ânimos após alertar sobre o risco que representa aceitar imigrantes "analfabetos" para os serviços sociais e o mercado de trabalho do país oceânico.

Dutton, membro do governo da coalizão conservadora, fez essas declarações ontem à noite, em entrevista à "Sky News", na qual criticou a proposta dos Verdes de aumentar para 50 mil o número de refugiados que a Austrália admite a cada ano por razões humanitárias.

"Muitos destas pessoas não sabem somar e nem ler em seu próprio idioma, e muito menos em inglês (...) Esta gente tomaria trabalhos australianos, não há nenhuma dúvida sobre isto", disse Dutton.

Segundo o ministro, a chegada do número de imigrantes proposto pelos Verdes absorveria os "poucos recursos" do país, incluídos os de moradia pública, emprego, atendimento médico e camas nos hospitais.

As declarações provocaram as críticas da oposição como as do líder trabalhista, Bill Shorten, que exigiu que Dutton se retifique por palavras que qualificou próprias da extrema direita.

Dutton "não só insultou os refugiados ao fazer essas declarações. Insultou os milhões de emigrantes que contribuíram para fazer deste um verdadeiro grande país", disse Shorten.

O primeiro-ministro, Malcolm Turnbull, defendeu Dutton.

"Todo o mundo que vem para a Austrália, queremos que possam buscar trabalho. Queremos assegurar que terão as habilidades para fazer", disse em entrevista à imprensa.

O atual programa de amparo humanitária do governo australiano previa admitir 13.750 refugiados no ano passado, 16.250 neste ano e subir até os 18.750 em 2018.

A Austrália tem uma ferrenha política de imigração, que inclui a devolução de navios com solicitantes de asilo que tentam ingressar ao país pela via marítima e sua detenção ou realocação em terceiros países.

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"Muitos destas pessoas não sabem somar e nem ler em seu próprio idioma, e muito menos em inglês (...) Esta gente tomaria trabalhos australianos, não há nenhuma dúvida sobre isto", disse Dutton.

Segundo o ministro, a chegada do número de imigrantes proposto pelos Verdes absorveria os "poucos recursos" do país, incluídos os de moradia pública, emprego, atendimento médico e camas nos hospitais.

As declarações provocaram as críticas da oposição como as do líder trabalhista, Bill Shorten, que exigiu que Dutton se retifique por palavras que qualificou próprias da extrema direita.

Dutton "não só insultou os refugiados ao fazer essas declarações. Insultou os milhões de emigrantes que contribuíram para fazer deste um verdadeiro grande país", disse Shorten.

O primeiro-ministro, Malcolm Turnbull, defendeu Dutton.

"Todo o mundo que vem para a Austrália, queremos que possam buscar trabalho. Queremos assegurar que terão as habilidades para fazer", disse em entrevista à imprensa.

O atual programa de amparo humanitária do governo australiano previa admitir 13.750 refugiados no ano passado, 16.250 neste ano e subir até os 18.750 em 2018.

A Austrália tem uma ferrenha política de imigração, que inclui a devolução de navios com solicitantes de asilo que tentam ingressar ao país pela via marítima e sua detenção ou realocação em terceiros países.

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