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Ato supremacista branco é cancelado no Texas por "segurança"

Os dirigentes da universidade afirmaram que o seu apoio à Primeira Emenda é "inquestionável", mas que devem cancelar o ato por motivos de segurança

Protestos na cidade de Charlottesville no final de semana: "as circunstâncias e a informação que rodeiam o ato mudaram" (Joshua Roberts/Reuters)
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EFE

Publicado em 14 de agosto de 2017 às 22h57.

Austin - A Universidade do Texas A&M, nos Estados Unidos, cancelou nesta segunda-feira "por motivos de segurança" dos estudantes, da faculdade, dos trabalhadores e do público uma manifestação de supremacistas brancos prevista para setembro em suas instalações.

Os dirigentes desta universidade situada em College Station, no Texas, afirmaram hoje em um comunicado que o seu apoio à Primeira Emenda e à liberdade de expressão é "inquestionável", mas anunciaram que devem cancelar o ato por motivos de segurança.

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"Neste caso, as circunstâncias e a informação que rodeiam o ato mudaram e os riscos de ameaça à vida e segurança nos obrigam a cancelar o evento", destacou o documento.

O anúncio da realização deste evento, que foi divulgado durante o final de semana, acendeu os alarmes de diferentes personalidades do Texas, que mostraram sua oposição através de comunicados ou pelas redes sociais.

O congressista estadual que representa College Station, o republicano John Raney, declarou na tarde desta segunda-feira que a polícia local "não seria capaz de manejar" uma situação como a prevista para esse dia.

"O escritório do governador - o também republicano Greg Abbott - esteve trabalhando com a Universidade do Texas A&M para evitar um evento cheio de ódio como o que vimos em Charlottesville", afirmou, por sua parte, ao jornal "Texas Tribune" um porta-voz do governador, John Wittman.

O cancelamento deste evento é anunciado depois que um jovem supremacista branco atacou com seu veículo uma manifestação antifacista neste sábado em Charlottesville (Virgínia), matando uma mulher e deixando outras 20 pessoas feridas.

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