Ativistas curdas são assassinadas em Paris
Assassinatos foram condenados por políticos turcos que tentam mediar um acordo de paz
Da Redação
Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 13h44.
Paris/Istambul - Três ativistas curdas, incluindo uma integrante fundadora do grupo rebelde PKK, foram mortas em Paris durante a noite em assassinatos semelhantes e condenados por políticos turcos que tentam mediar um acordo de paz.
Dezenas de policiais da tropa de choque formaram um cordão de isolamento ao redor do Centro de Informação do Curdistão, um instituto no centro de Paris com laços estreitos com o PKK, onde os corpos foram encontrados logo após a meia-noite de quinta-feira.
Sakine Cansiz e outras duas mulheres pareciam ter sido baleadas na cabeça, disse uma fonte da polícia francesa. De acordo com a mídia curda, uma mulher também havia sido baleada no estômago.
Não ficou imediatamente claro quem tinha realizado os assassinatos, mas o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) tem visto brigas internas durante uma campanha armada no sudeste montanhoso turco, que já matou cerca de 40.000 desde 1984.
As mortes ocorreram pouco depois de a Turquia anunciar que abriu conversações com Abdullah Ocalan, o líder do PKK preso na ilha-prisão de Imrali, perto de Istambul.
As negociações para pôr fim ao conflito quase certamente aumentariam as tensões dentro do movimento sobre as demandas e termos de qualquer cessar-fogo.
"Tenham certeza de que as autoridades francesas estão determinadas a chegar ao fundo desses atos intoleráveis", afirmou o ministro do Interior francês, Manuel Valls, na cena do crime, acrescentando que as mortes foram "certamente uma execução".
Qualquer contato do governo turco com o PKK, considerado um grupo terrorista por Ancara, Washington e União Europeia, também é altamente controverso no establishment político turco.
O governo e o PKK concordaram com uma estrutura para um plano de paz, de acordo com reportagens da mídia turca, em conversas que teriam sido impensáveis na Turquia apenas alguns anos atrás. Ocalan é amplamente criticado por turcos que o consideram responsável por um conflito que queima no coração da nação.
Paris/Istambul - Três ativistas curdas, incluindo uma integrante fundadora do grupo rebelde PKK, foram mortas em Paris durante a noite em assassinatos semelhantes e condenados por políticos turcos que tentam mediar um acordo de paz.
Dezenas de policiais da tropa de choque formaram um cordão de isolamento ao redor do Centro de Informação do Curdistão, um instituto no centro de Paris com laços estreitos com o PKK, onde os corpos foram encontrados logo após a meia-noite de quinta-feira.
Sakine Cansiz e outras duas mulheres pareciam ter sido baleadas na cabeça, disse uma fonte da polícia francesa. De acordo com a mídia curda, uma mulher também havia sido baleada no estômago.
Não ficou imediatamente claro quem tinha realizado os assassinatos, mas o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) tem visto brigas internas durante uma campanha armada no sudeste montanhoso turco, que já matou cerca de 40.000 desde 1984.
As mortes ocorreram pouco depois de a Turquia anunciar que abriu conversações com Abdullah Ocalan, o líder do PKK preso na ilha-prisão de Imrali, perto de Istambul.
As negociações para pôr fim ao conflito quase certamente aumentariam as tensões dentro do movimento sobre as demandas e termos de qualquer cessar-fogo.
"Tenham certeza de que as autoridades francesas estão determinadas a chegar ao fundo desses atos intoleráveis", afirmou o ministro do Interior francês, Manuel Valls, na cena do crime, acrescentando que as mortes foram "certamente uma execução".
Qualquer contato do governo turco com o PKK, considerado um grupo terrorista por Ancara, Washington e União Europeia, também é altamente controverso no establishment político turco.
O governo e o PKK concordaram com uma estrutura para um plano de paz, de acordo com reportagens da mídia turca, em conversas que teriam sido impensáveis na Turquia apenas alguns anos atrás. Ocalan é amplamente criticado por turcos que o consideram responsável por um conflito que queima no coração da nação.