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Atenas critica lentidão da UE na hora de responder à crise

O governo grego insistiu que o problema não é apenas da Grécia, mas da Europa

Governo da Grécia: "chegou a hora de decisões que levem a soluções sustentáveis e com resultados" (Aris Messinis/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2011 às 12h39.

Atenas - O Governo grego criticou a União Europeia pela lentidão e falta de decisão na hora de lutar contra a crise da dívida e insistiu em que o problema não é só grego, mas europeu.

O porta-voz do Governo, Ilias Mosialos, afirmou em comunicado que "está já muito claro que a Europa enfrenta uma crise profunda e todos compreendem que o problema não é só Grécia, Irlanda e Portugal, mas também a fragilidade coletiva para enfrentar a dívida dos países europeus".

Mosialos denunciou que, apesar dos esforços e propostas para uma solução do problema grego por parte do primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, nos últimos 18 meses, "infelizmente Europa se atrasou em reagir, limitando-se a seguir os eventos em vez de evitá-los".

Por isso, afirmou, "chegou a hora de decisões que levem a soluções sustentáveis e com resultados" na gestão dos problemas.

O porta-voz governamental indicou que as decisões não só servirão para enfrentar à crise, mas criarão "um marco econômico e político para a construção de uma Europa competitiva".

Os países da zona do euro seguem sem alcançar acordo sobre um segundo resgate à Grécia, que no ano passado recebeu 110 bilhões de euros de seus sócios europeus e do Fundo Monetário Internacional.

Por sua vez, o ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos, pediu nesta quarta-feira calma e união nacional para enfrentar a grave crise de dívida e assegurou que o país poderá superar seus problemas.

"É preciso ter sangue-frio já que o que ocorre no resto da Europa e nos mercados internacionais infelizmente tem repercussões nas receitas e nas vidas dos gregos," declarou Venizelos em Atenas.

Acrescentou que "é muito importante que tudo se faça em um clima de união nacional e coesão social. Grécia conta com um plano nacional e prioridades e conhecemos os perigos na Europa e podemos sair vitoriosos desta crise".

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Atenas - O Governo grego criticou a União Europeia pela lentidão e falta de decisão na hora de lutar contra a crise da dívida e insistiu em que o problema não é só grego, mas europeu.

O porta-voz do Governo, Ilias Mosialos, afirmou em comunicado que "está já muito claro que a Europa enfrenta uma crise profunda e todos compreendem que o problema não é só Grécia, Irlanda e Portugal, mas também a fragilidade coletiva para enfrentar a dívida dos países europeus".

Mosialos denunciou que, apesar dos esforços e propostas para uma solução do problema grego por parte do primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, nos últimos 18 meses, "infelizmente Europa se atrasou em reagir, limitando-se a seguir os eventos em vez de evitá-los".

Por isso, afirmou, "chegou a hora de decisões que levem a soluções sustentáveis e com resultados" na gestão dos problemas.

O porta-voz governamental indicou que as decisões não só servirão para enfrentar à crise, mas criarão "um marco econômico e político para a construção de uma Europa competitiva".

Os países da zona do euro seguem sem alcançar acordo sobre um segundo resgate à Grécia, que no ano passado recebeu 110 bilhões de euros de seus sócios europeus e do Fundo Monetário Internacional.

Por sua vez, o ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos, pediu nesta quarta-feira calma e união nacional para enfrentar a grave crise de dívida e assegurou que o país poderá superar seus problemas.

"É preciso ter sangue-frio já que o que ocorre no resto da Europa e nos mercados internacionais infelizmente tem repercussões nas receitas e nas vidas dos gregos," declarou Venizelos em Atenas.

Acrescentou que "é muito importante que tudo se faça em um clima de união nacional e coesão social. Grécia conta com um plano nacional e prioridades e conhecemos os perigos na Europa e podemos sair vitoriosos desta crise".

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