Bagdá - Pelo menos 11 pessoas, entre elas sete membros das Forças de Segurança iraquianas, morreram nesta quinta-feira e outras 28 ficaram feridas em diferentes ataques no país, informaram à Agência Efe fontes policiais.

Supostos membros do jihadista Estado Islâmico do Iraque e do Levante atacaram um posto de controle da polícia iraquiana na rua At-Ta'min, no sul de Ramadi, capital da província de Al-Anbar, no oeste do Iraque.

O ataque causou a morte de quatro policiais e deixou outros três feridos, explicou uma fonte de segurança de Ramadi.

Além disso, dois membros do Exército iraquiano morreram e outros três ficaram feridos após um ataque contra um posto de controle militar na zona de Al Nuaimiya, no sul da cidade de Faluja, 50 quilômetros ao oeste de Bagdá.

Um membro dos chamados Conselhos de Salvação (milícias sunitas pró-governo) foi assassinado após a explosão de uma bomba na estrada por onde circulava com seu carro na zona de Abu Ghraib, ao oeste da capital.

Fortes enfrentamentos foram registrados hoje nas zonas de Al Mulahama e Al Papao Ziab, localizadas aos arredores de Ramadi, entre insurgentes armados e tropas do Exército iraquiano, que utilizaram diferentes tipos de armas. No entanto, é desconhecido o número de vítimas.

Uma fonte policial assegurou que três pessoas morreram hoje e outras 12 ficaram feridas com a explosão de dois artefatos na beira da estrada principal, na aldeia de Had, ao nordeste da cidade de Baquba, na província de Diyala.

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Um civil morreu e outros nove ficaram feridos após a explosão de duas bombas perto do edifício comercial de Al Qadisiyah, na zona de Al Shorja, no centro de Bagdá.

A explosão provocou um grande incêndio, que destruiu a maior parte do edifício e das lojas da zona.

Homens armados, provavelmente do Estado Islâmico do Iraque e do Levante, tomaram o controle hoje da cidade de Suleiman Bek, na província de Salah ad-Din.

A importância de Suleiman Bek, de maioria árabe sunita e turcomana, está situada na rota que une Bagdá com as províncias do norte do país.

O Estado Islâmico do Iraque e do Levante tomou o controle de partes da província ocidental de Al-Anbar no começo de janeiro passado, o que desencadeou uma ofensiva militar para expulsar os extremistas da zona.

O Iraque enfrenta um aumento da violência confessional e de atentados terroristas que causaram no ano passado a morte de mais de 8.860 pessoas, das quais 7.818 eram civis, segundo uma apuração realizado por Nações Unidas.