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Ataques em diversas partes do Iraque deixam 42 mortos

Uma série de atentados com bombas deixaram pelo menos 42 mortos e dezenas de feridos em Bagdá e outras partes do Iraque

Iraque: até o momento, porém, nenhum grupo reivindicou a autoria dos ataques de hoje (AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2013 às 23h36.

São Paulo - Uma série de atentados com bombas deixaram pelo menos 42 mortos e dezenas de feridos em Bagdá e outras partes do Iraque .

Trata-se da mais recente jornada de derramamento de sangue em meio a uma onda de violência que já deixou mais de 2 mil mortos no Iraque desde abril. Descontentes com o governo liderado por xiitas, militantes sunitas estão se fortalecendo no centro e no norte do país.

Em um dos piores ataques desta segunda-feira, duas bombas foram colocadas perto de um mercado nas redondezas do bairro xiita Husseiniyah, matando dez pessoas e ferindo 30. Segundo a polícia, a segunda bomba explodiu quando o grupo que ajudava as vítimas do primeiro ataque deixava o local.

O comerciante de Husseiniyah, Bassem Hazim, disse que se preparava para as orações noturnas quando ouviu a segunda explosão. "Ajudamos a levar alguns feridos para o hospital. Todas as lojas fecharam e os lojistas fugiram. O governo está muito ocupado com viagens ao exterior enquanto todo o país sangra."

Mais cedo, a polícia informou que dois carros-bomba explodiram em uma rua comercial no bairro misto de Jihad, no oeste de Bagdá, matando nove pessoas e ferindo 21. Nos bairros de maioria xiita Al-Shurta Al-Rabeaa, Karrada, Nahrawan e Nova Bagdá, cinco carros-bomba mataram 18 pessoas e deixaram 58 feridas. No bairro cristão-xiita Al-Amada, no sudeste da capital, duas pessoas morreram.

O porta-voz do ministro do Interior, Saad Maan Ibrahim, disse que a Al-Qaeda evita o confronto direto com as forças de segurança e busca alvos civis. "Atacando alvos fáceis, como mercados, a Al-Qaeda quer mostrar que está ativa e é capaz de atingir qualquer lugar do Iraque."

Até o momento, porém, nenhum grupo reivindicou a autoria dos ataques de hoje.

Na cidade de Mossul, a 360 km ao nordeste de Bagdá, durante a manhã, um suicida bateu em uma patrulha do exército com um carro cheio de explosivos matando um soldado e um policial, segundo um policial.

Além disso, 7 pessoas, incluindo 2 civis ficaram feridas. Em outro ataque um homem detonou um cinto de explosivos dentro de uma universidade na cidade de Tikrit, a 130 km ao norte da capital, matando um policial. Sem se identificarem, dois médicos do governo confirmaram o número de vítimas.


Nenhum grupo reivindicou a autoria dos atentados por enquanto, mas as forças de segurança e os bairros xiita geralmente são alvos do braço da Al-Qaeda no Iraque.

A onda de violência começou quando dezenas de milhares de xiitas chegaram à cidade sagrada de Kerbala, a 80 km ao sul de Bagdá, para o festival anual do Shabaniyah, que marca o aniversário de nascimento do líder conhecido como o "Imã Escondido".

Diversas medidas de segurança foram adotadas para tentar impedir ataques dos insurgentes. Fonte: Associated Press.

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São Paulo - Uma série de atentados com bombas deixaram pelo menos 42 mortos e dezenas de feridos em Bagdá e outras partes do Iraque .

Trata-se da mais recente jornada de derramamento de sangue em meio a uma onda de violência que já deixou mais de 2 mil mortos no Iraque desde abril. Descontentes com o governo liderado por xiitas, militantes sunitas estão se fortalecendo no centro e no norte do país.

Em um dos piores ataques desta segunda-feira, duas bombas foram colocadas perto de um mercado nas redondezas do bairro xiita Husseiniyah, matando dez pessoas e ferindo 30. Segundo a polícia, a segunda bomba explodiu quando o grupo que ajudava as vítimas do primeiro ataque deixava o local.

O comerciante de Husseiniyah, Bassem Hazim, disse que se preparava para as orações noturnas quando ouviu a segunda explosão. "Ajudamos a levar alguns feridos para o hospital. Todas as lojas fecharam e os lojistas fugiram. O governo está muito ocupado com viagens ao exterior enquanto todo o país sangra."

Mais cedo, a polícia informou que dois carros-bomba explodiram em uma rua comercial no bairro misto de Jihad, no oeste de Bagdá, matando nove pessoas e ferindo 21. Nos bairros de maioria xiita Al-Shurta Al-Rabeaa, Karrada, Nahrawan e Nova Bagdá, cinco carros-bomba mataram 18 pessoas e deixaram 58 feridas. No bairro cristão-xiita Al-Amada, no sudeste da capital, duas pessoas morreram.

O porta-voz do ministro do Interior, Saad Maan Ibrahim, disse que a Al-Qaeda evita o confronto direto com as forças de segurança e busca alvos civis. "Atacando alvos fáceis, como mercados, a Al-Qaeda quer mostrar que está ativa e é capaz de atingir qualquer lugar do Iraque."

Até o momento, porém, nenhum grupo reivindicou a autoria dos ataques de hoje.

Na cidade de Mossul, a 360 km ao nordeste de Bagdá, durante a manhã, um suicida bateu em uma patrulha do exército com um carro cheio de explosivos matando um soldado e um policial, segundo um policial.

Além disso, 7 pessoas, incluindo 2 civis ficaram feridas. Em outro ataque um homem detonou um cinto de explosivos dentro de uma universidade na cidade de Tikrit, a 130 km ao norte da capital, matando um policial. Sem se identificarem, dois médicos do governo confirmaram o número de vítimas.


Nenhum grupo reivindicou a autoria dos atentados por enquanto, mas as forças de segurança e os bairros xiita geralmente são alvos do braço da Al-Qaeda no Iraque.

A onda de violência começou quando dezenas de milhares de xiitas chegaram à cidade sagrada de Kerbala, a 80 km ao sul de Bagdá, para o festival anual do Shabaniyah, que marca o aniversário de nascimento do líder conhecido como o "Imã Escondido".

Diversas medidas de segurança foram adotadas para tentar impedir ataques dos insurgentes. Fonte: Associated Press.

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