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Ataques dos EUA mataram ao menos 680 na Síria

Pelo menos 50 das vítimas eram civis, dentre as quais oito crianças e cinco mulheres, diz o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos


	Ataque aéreo: campanha aérea na Síria, liderada pelos Estados Unidos, teve início em 23 de setembro
 (Kai Pfaffenbach/Reuters)

Ataque aéreo: campanha aérea na Síria, liderada pelos Estados Unidos, teve início em 23 de setembro (Kai Pfaffenbach/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 15h14.

Bagdá - Ataques aéreos realizados pela coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o grupo Estado Islâmico e outros extremistas na Síria mataram mais de 860 pessoas, dentre elas civis, desde que tiveram início, em meados de setembro, afirmou nesta quarta-feira o grupo de monitoramento Observatório Sírio pelos Direitos Humanos.

O grupo, sediado em Londres, diz que a grande maioria dos mortos, 746, era militante do Estado Islâmico, enquanto outros 68 eram integrantes da Frente Nusra, afiliada à Al Qaeda na Síria.

Pelo menos 50 das vítimas eram civis, dentre as quais oito crianças e cinco mulheres.

A campanha aérea na Síria, liderada pelos Estados Unidos, teve início na madrugada de 23 de setembro.

O presidente Barack Obama chamou a ação de um esforço para conter e, finalmente, destruir o grupo Estado Islâmico.

O grupo militante extremista é o principal alvo dos ataques da coalizão, embora em pelo menos duas ocasiões os Estados Unidos tenham atacado uma célula específica dentro da Frente Nusra que supostamente estaria planejando ataques contra interesses norte-americanos.

Os ataques em território sírio são uma expansão da operação no vizinho Iraque, que também tem o Estado Islâmico como alvo.

O grupo tomou uma grande parcela de território que compreende os dois países.

No Iraque, forças de segurança e milícias xiitas têm contido o avanço dos militantes, conseguindo até expulsá-los de algumas áreas com a ajuda de ataques aéreos da coalizão.

Mas pesados confrontos ainda são registrados em várias frentes e ataques contra tropas do governo e contra civis ainda são comuns, particularmente em Bagdá.

Fonte: Associated Press.

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