Ataques aéreos matam mil membros do EI por mês, dizem EUA
Ataques aéreos "têm um profundo efeito no inimigo" e "retiraram do campo de batalha mais de mil combatentes inimigos por mês", declarou o general John Hesterman
Da Redação
Publicado em 6 de junho de 2015 às 09h46.
A campanha de bombardeios da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o grupo Estado Islâmico (EI) permitiu matar "1.000 combatentes" inimigos por mês, disse nesta sexta-feira um dos generais americanos que dirigem a operação.
Os ataques aéreos "têm um profundo efeito no inimigo" e "retiraram do campo de batalha mais de mil combatentes inimigos por mês", declarou o general John Hesterman, chefe do componente aéreo do comando militar do Oriente Médio, durante uma teleconferência do Catar.
A eficácia da campanha de bombardeios é criticada nos Estados Unidos e em outros países. Alguns parlamentares e ex-oficiais da Força Aérea acusam Washington de restringir excessivamente a ação dos pilotos.
O general confirmou que 75% das missões retornam sem terem lançado uma única bomba sequer, mas "as comparações com conflitos contra um Exército regular de um Estado não se aplicam".
"Ter um Exército regular como alvo é relativamente fácil", afirmou, explicando que é muito mais difícil atacar combatentes do EI porque desde o início "se misturaram com a população civil".
O general rejeitou os testemunhos de pilotos publicados em veículos da imprensa americana, lamentando ter de respeitar regras de compromisso muito estritas para atacar os jihadistas.
A coalizão lançou 15.675 missões aéreas desde agosto de 2014. Dessas, 4.423 realizaram bombardeios, de acordo com números divulgados pelo general.
Essa campanha aérea não impediu os jihadistas de conquistarem a cidade de Ramadi (oeste), o que põe em xeque a eficácia da estratégia do governo de Barack Obama.
A campanha de bombardeios da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o grupo Estado Islâmico (EI) permitiu matar "1.000 combatentes" inimigos por mês, disse nesta sexta-feira um dos generais americanos que dirigem a operação.
Os ataques aéreos "têm um profundo efeito no inimigo" e "retiraram do campo de batalha mais de mil combatentes inimigos por mês", declarou o general John Hesterman, chefe do componente aéreo do comando militar do Oriente Médio, durante uma teleconferência do Catar.
A eficácia da campanha de bombardeios é criticada nos Estados Unidos e em outros países. Alguns parlamentares e ex-oficiais da Força Aérea acusam Washington de restringir excessivamente a ação dos pilotos.
O general confirmou que 75% das missões retornam sem terem lançado uma única bomba sequer, mas "as comparações com conflitos contra um Exército regular de um Estado não se aplicam".
"Ter um Exército regular como alvo é relativamente fácil", afirmou, explicando que é muito mais difícil atacar combatentes do EI porque desde o início "se misturaram com a população civil".
O general rejeitou os testemunhos de pilotos publicados em veículos da imprensa americana, lamentando ter de respeitar regras de compromisso muito estritas para atacar os jihadistas.
A coalizão lançou 15.675 missões aéreas desde agosto de 2014. Dessas, 4.423 realizaram bombardeios, de acordo com números divulgados pelo general.
Essa campanha aérea não impediu os jihadistas de conquistarem a cidade de Ramadi (oeste), o que põe em xeque a eficácia da estratégia do governo de Barack Obama.