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Ataques aéreos israelenses deixam 8 palestinos feridos

Pelo menos oito pessoas ficaram feridas em um ataque lançado pela Força Aérea de Israel em três posições na Faixa de Gaza


	Menino com bandeira da Palestina: exército israelense confirmou o ataque e afirmou que os alvos atingidos eram um depósito de munição e uma fábrica de armas
 (AFP)

Menino com bandeira da Palestina: exército israelense confirmou o ataque e afirmou que os alvos atingidos eram um depósito de munição e uma fábrica de armas (AFP)

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2014 às 08h19.

Gaza - Pelo menos oito pessoas ficaram feridas nesta sexta-feira em um ataque lançado pela Força Aérea de Israel em três posições na Faixa de Gaza, em represália ao lançamento de um foguete que caiu em uma área desabitada no sul do país, sem causar vítimas.

Fontes de segurança em Gaza explicaram que caças-bombardeiros F-16 dispararam vários mísseis contra posições do Hamas e do grupo radical Jihad Islamiya no norte, oeste e sul de Gaza.

As vítimas se encontravam na cidade de Rafah, próxima da fronteira com o Egito, informaram responsáveis médicos.

O exército israelense confirmou o ataque e afirmou que os alvos atingidos eram um depósito de munição e uma fábrica de armas no sul de Gaza.

Horas antes, um foguete lançado da Faixa caiu em uma área desabitada próxima do Conselho Regional de Sdot Neguev, no sul de Israel.

O ministro da Defesa de Israel, Moshe Yaalon, disse que o governo não permitirá o lançamento de foguetes de Gaza e perseguirá quem quiser expandir o terror.

"Não toleraremos o disparo de foguetes contra Israel. O exército e outras forças de segurança continuarão perseguindo aqueles que disparam contra Israel ou procuram executar ações terroristas. E não duvidará em atacá-los", afirmou Yaalon.

No último mês, mais de 20 foguetes foram lançados da Faixa de Gaza contra Israel, que responsabiliza os grupos Jihad Islamiya e Hamas pelos disparos.

Em resposta, Israel realizou mais de 20 incursões e ataques na Faixa e duas operações seletivas contra supostos membros da Jihad Islamiya.

Esta última organização clamou por vingança e advertiu Israel que a continuidade dos ataques pode levar ao fim do cessar-fogo estabelecido em novembro de 2012 com a mediação do Egito, e que acabou com dez dias de combates nos quais morreram 180 palestinos.

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