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Ataque mostra necessidade de compartilhamento de dados na UE

Tusk disse aos jornalistas em Riga, capital da Lituânia, que vai pedir na próxima semana ao Parlamento Europeu que acelere os trabalhos referentes à proposta

Presidente da CE disse aos jornalistas em Riga, capital da Lituânia, que vai pedir na próxima semana ao Parlamento Europeu que acelere os trabalhos referentes à proposta (REUTERS/Pascal Rossignol)
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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2015 às 12h01.

Riga, Letônia - O violento ataque ao jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris destaca a importância da proposta sobre o compartilhamento de dados de companhias aéreas, que tem sido bloqueada por deputados europeus, afirmou o atual presidente da Comissão Europeia, Donald Tusk, nesta sexta-feira.

Tusk disse aos jornalistas em Riga, capital da Lituânia, que vai pedir na próxima semana ao Parlamento Europeu que acelere os trabalhos referentes à proposta, segundo a qual a polícia e agências de inteligência teriam acesso a anos de informações sobre passageiros que viajam para e da União Europeia.

"Eu espero que isso possa nos ajudar a descobrir as viagens de pessoas perigosas. É muito importante, especialmente após o trágico ataque em Paris", disse Tusk.

A Comissão Europeia, o braço executivo do bloco composto por 28 países, promove a medida como uma ferramenta para ajudar no combate a crimes graves e ao terrorismo, mas o Comitê de Liberdades Civis do Parlamento bloqueou a lei por causa de temores a respeito de questões de privacidade.

Os líderes da UE colocarão o ataque terrorista na França no topo da agenda quando se reunirem em 12 de fevereiro. Tusk, que falou com o presidente francês François Hollande na quinta-feira, disse que decidiu usar o encontro "para discutir mais amplamente uma resposta da UE que possa atender a esses desafios".

"O terror atingiu a Europa e não foi a primeira vez. A UE não pode fazer tudo, mas pode contribuir para fortalecer a segurança", disse Tusk. Fonte: Associated Press.

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Tusk disse aos jornalistas em Riga, capital da Lituânia, que vai pedir na próxima semana ao Parlamento Europeu que acelere os trabalhos referentes à proposta, segundo a qual a polícia e agências de inteligência teriam acesso a anos de informações sobre passageiros que viajam para e da União Europeia.

"Eu espero que isso possa nos ajudar a descobrir as viagens de pessoas perigosas. É muito importante, especialmente após o trágico ataque em Paris", disse Tusk.

A Comissão Europeia, o braço executivo do bloco composto por 28 países, promove a medida como uma ferramenta para ajudar no combate a crimes graves e ao terrorismo, mas o Comitê de Liberdades Civis do Parlamento bloqueou a lei por causa de temores a respeito de questões de privacidade.

Os líderes da UE colocarão o ataque terrorista na França no topo da agenda quando se reunirem em 12 de fevereiro. Tusk, que falou com o presidente francês François Hollande na quinta-feira, disse que decidiu usar o encontro "para discutir mais amplamente uma resposta da UE que possa atender a esses desafios".

"O terror atingiu a Europa e não foi a primeira vez. A UE não pode fazer tudo, mas pode contribuir para fortalecer a segurança", disse Tusk. Fonte: Associated Press.

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