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Ataque em tribunal deixa pelo menos 17 mortos na Somália

Milícia radical islâmica Al Shabab assumiu a autoria do ataque através de uma mensagem no Twitter, na qual informou que também atacaram outros alvos


	A Somália vive em estado de guerra e caos permanente desde 1991, quando o regime do ditador Mohammed Siad Barre foi derrubado, o que deixou o país  nas mãos de milícias radicais islâmicas
 (Getty Images)

A Somália vive em estado de guerra e caos permanente desde 1991, quando o regime do ditador Mohammed Siad Barre foi derrubado, o que deixou o país  nas mãos de milícias radicais islâmicas (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2013 às 11h49.

Mogadíscio - Pelo menos 17 pessoas morreram neste domingo e um número semelhante de pessoas ficou ferido em um ataque realizado por indivíduos armados em um tribunal de Mogadíscio, informou à Agência Efe o porta-voz policial Ali Dini.

Segundo a fonte, o número de mortos no atentado, em que também foi usado um carro-bomba, poderia aumentar nas próximas horas devido à gravidade da condição que apresentam de alguns feridos.

Aidid Ilka Hanaf, presidente do Supremo Tribunal da Somália - cujas dependências ficam no recinto do tribunal regional atacado, no distrito de Hamarweyn -, ficou ferido.

A milícia radical islâmica Al Shabab assumiu a autoria do ataque através de uma mensagem no Twitter, na qual informou que também atacaram outros alvos.

'Os mujahedins realizaram hoje vários ataques em Mogadíscio contra o regime laico', segundo o texto.

A Somália vive em estado de guerra e caos permanente desde 1991, quando o regime do ditador Mohammed Siad Barre foi derrubado, o que deixou o país sem um governo efetivo e nas mãos de milícias radicais islâmicas, senhores da guerra que respondem pelos interesses de um clã determinado e de criminosos armados.

Apesar dos avanços no terreno político conquistados no ano passado, o novo presidente ainda não tem controle absoluto do território, com amplas zonas do centro e o sul da Somália sob domínio da Al Shabab. 

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