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Ataque a escola no Paquistão deixa 141 mortos, diz porta-voz

O primeiro-ministro paquistanês Nawaz Sharif condenou o ataque e dirigiu-se rapidamente a Peshawar para mostrar seu apoio à vítimas

Mães choram por estudante morto: grande maioria das vítimas fatais era de alunos (Zohra Bensemra/Reuters)

Mães choram por estudante morto: grande maioria das vítimas fatais era de alunos (Zohra Bensemra/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2014 às 14h55.

Peshawar - Homens do Taleban invadiram uma escola dirigida pelo Exército na cidade de Peshawar, noroeste do Paquistão, matando pelo menos 141 pessoas, a maioria crianças.

A grande maioria das vítimas fatais era de estudantes da escola, onde estudam alunos do ensino fundamental ao secundário.

O primeiro-ministro paquistanês Nawaz Sharif condenou o ataque e dirigiu-se rapidamente a Peshawar para mostrar seu apoio à vítimas.

No cair da noite, as autoridades declararam que não havia mais militantes no interior da escola.

O porta-voz militar Asim Bahwa informou que 141 pessoas morreram no ataque, das quais 132 eram crianças e nove funcionários do estabelecimento de ensino.

Ele declarou que a operação estava encerrada e que a área estava desobstruída. Dentre os feridos há 121 estudantes e três funcionários da escola.

Ele disse que sete homens, todos usando coletes com explosivos, participaram do ataque.

Todos morreram durante o confronto com as forças de segurança. Não estava claro se os militantes morreram vítimas dos disparos dos soldados ou se detonaram os explosivos que levavam consigo, afirmou Bahwa.

Segundo ele, a ação dos militantes parece ter tido como objetivo apenas aterrorizar as crianças e não fazer reféns para que posteriormente o grupo pudesse fazer exigências.

"Seu único propósito, parece, era matar aquelas crianças inocentes. Foi o que eles fizeram", afirmou ele.

A autoria do ataque foi assumida pelo Tehreek-e-Taliban, grupo militante que tenta derrubar o governo paquistanês.

O premiê prometeu que o país não será intimidado pela violência e que as Forças Armadas continuarão a agressiva operação lançada em junho para expulsar os militantes da região tribal do Waziristão do Norte.

"A luta vai continuar. Ninguém deve ter qualquer dúvida quanto a isso", afirmou Sharif. Fonte: Associated Press.

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