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Associação de boxe afasta árbitros e juízes após Rio-2016

Associação Internacional de Boxe Amador afastou todos os 36 árbitros e juízes que participaram da Olimpíada do Rio por investigação

Boxe: "todos os 36 árbitros e juízes que foram usados nos Jogos Olímpicos não irão atuar em nenhum evento da Aiba até a investigação ter chegado à sua conclusão" (Peter Cziborra/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2016 às 12h09.

Londres - A Associação Internacional de Boxe Amador (Aiba) afastou todos os 36 árbitros e juízes utilizados durante a Olimpíada do Rio de Janeiro até que uma investigação seja concluída, informou a entidade nesta quinta-feira.

O torneio olímpico de boxe, em agosto, foi alvo de uma polêmica em relação a um novo sistema de pontuação, e alguns boxeadores derrotados alegaram que tinham sido roubados pela arbitragem.

O irlandês Michael Conlan, campeão mundial de peso galo, foi um dos primeiros críticos a vociferar contra a arbitragem no Rio, chamando os árbitros da Aiba de "ladrões" depois de sua controversa derrota por pontos para o russo Vladimir Nikitin nas quartas de final.

"Embora a maioria das competições de boxe da Rio 2016 tenha sido recebida muito positivamente... um pequeno número de decisões em debate indicou que reformas adicionais nos procedimentos de seleção de árbitros e juízes da Aiba são necessárias", disse a entidade em um comunicado.

"Os resultados de uma investigação específica de árbitros e juízes, atualmente em andamento, permitirá à Aiba analisar plenamente que ação precisa ser adotada".

"Nesse meio tempo, foi decidido que todos os 36 árbitros e juízes que foram usados nos Jogos Olímpicos não irão atuar em nenhum evento da Aiba até a investigação ter chegado à sua conclusão, além de medidas adicionais imediatas adotadas pelas comissões".

A Aiba descartou um número desconhecido de árbitros e juízes durante a competição depois de descobrir que "menos de um punhado" das decisões das 239 lutas analisadas não estiveram no nível esperado.

A entidade também encaminhou seu diretor executivo, o francês Karim Bouzidi, para uma nova função.

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O irlandês Michael Conlan, campeão mundial de peso galo, foi um dos primeiros críticos a vociferar contra a arbitragem no Rio, chamando os árbitros da Aiba de "ladrões" depois de sua controversa derrota por pontos para o russo Vladimir Nikitin nas quartas de final.

"Embora a maioria das competições de boxe da Rio 2016 tenha sido recebida muito positivamente... um pequeno número de decisões em debate indicou que reformas adicionais nos procedimentos de seleção de árbitros e juízes da Aiba são necessárias", disse a entidade em um comunicado.

"Os resultados de uma investigação específica de árbitros e juízes, atualmente em andamento, permitirá à Aiba analisar plenamente que ação precisa ser adotada".

"Nesse meio tempo, foi decidido que todos os 36 árbitros e juízes que foram usados nos Jogos Olímpicos não irão atuar em nenhum evento da Aiba até a investigação ter chegado à sua conclusão, além de medidas adicionais imediatas adotadas pelas comissões".

A Aiba descartou um número desconhecido de árbitros e juízes durante a competição depois de descobrir que "menos de um punhado" das decisões das 239 lutas analisadas não estiveram no nível esperado.

A entidade também encaminhou seu diretor executivo, o francês Karim Bouzidi, para uma nova função.

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