Mundo

Assembleia Geral da ONU condena violação dos direitos humanos na Síria

Rrepressão do governo a protestos deixaram mais de 5.000 mortos, prevê entidade internacional

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2011 às 15h44.

Nova York - A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma resolução, nesta segunda-feira, condenando os direitos humanos na Síria, onde a repressão do governo a protestos deixaram mais de 5.000 mortos, segundo estimativas da ONU.

A resolução foi aprovada por 133 votos a favor, 11 contra e 43 abstenções. O embaixador sírio na ONU disse que a resolução é parte de um complô "diabólico" contra seu país.

A condenação foi aprovada, enquanto o Conselho de Segurança da ONU iniciou negociações em separado sobre uma proposta de resolução russa que condenará a violência dos dois lados do conflito.

Para os países ocidentais, o projeto russo é desequilibrado porque compara a violência da oposição com a violência do governo.

Na segunda-feira, a Síria prometeu total cooperação com a Liga Árabe e aceitou permitir uma missão de observação para monitorar um acordo com vistas a por um fim ao banho de sangue.

Os enviados ocidentais nas Nações Unidas afirmaram que o compromisso sírio seria levado em consideração durante as conversas, mas expressaram dúvidas de que seja executado.

"Tudo se trata da implementação", afirmou o embaixador britânico na ONU, Mark Lyall Grant, antes das conversações.

Em outubro, Rússia e China vetaram uma resolução proposta por países europeus que condenava a repressão do governo do presidente sírio, Bashar al-Assad.

Acompanhe tudo sobre:ONUPolítica no BrasilProtestosSíriaViolência urbana

Mais de Mundo

Eleições nos EUA: vice de Trump, Vance promete recuperar indústria em estados cruciais na disputa

Solto da prisão de manhã, Peter Navarro é ovacionado na convenção republicana à noite

Biden tem grandes chances de desistir no fim de semana, dizem democratas em Washington

Fotos de ataque a Trump são usadas para vender bíblias e camisetas na Convenção Republicana

Mais na Exame