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Assad quer discutir luta contra terrorismo com oposição

O presidente sírio disse que a reunião prevista para o final de janeiro com a oposição deve concentrar-se na luta contra o terrorismo

Bashar al-Assad: oposição no exílio e a interna buscam, entretanto, negociar um governo de transição (Syria TV via Reuters/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2015 às 19h51.

Damasco - O presidente sírio, Bashar al-Assad , afirmou que a reunião prevista para o final de janeiro em Moscou com a oposição síria deve concentrar-se na luta contra o " terrorismo " em uma entrevista publicada nesta quinta-feira pelo jornal tcheco Literani Noviny.

Desde o início da revolta pacífica contra seu regime, em março de 2011, que degenerou em guerra civil, Assad chama de "terroristas" tanto os jihadistas como os rebeldes moderados que tentam derrubá-lo.

"Nós não vamos à Rússia para iniciar um diálogo, mas para nos reunirmos com essas personalidades [da oposição] e conversar sobre a unidade da Síria, a luta contra as organizações terroristas, o apoia aos exército e a luta contra o terrorismo", afirmou Assad.

A oposição no exílio e a interna buscam, entretanto, negociar um governo de transição, a fim de chegar a uma solução para a guerra que assola a Síria há quase quatro anos.

O chefe de Estado sírio, que apoia a iniciativa russa de organizar esta reunião, indicou que "as expectativas devem ser realistas" e que é "muito cedo para julgar um eventual fracasso ou sucesso".

Além disso, Asad criticou parte da oposição, dizendo que alguns eram "patriotas", mas outros eram "fantoches da Arábia Saudita, Qatar, França ou Estados Unidos", referindo-se à oposição dentro da Síria, tolerada pelo seu regime, e a oposição no exílio, respectivamente.

Em trechos divulgados na quarta-feira pela agência de notícias oficial síria Sana, Assad acusou o Ocidente "por seu apoio ao terrorismo" e sua "miopia" na crise síria, numa primeira reação aos ataques jihadistas na França.

Moscou anunciou a realização dessas negociações entre Damasco e representantes da oposição síria entre 26 e 29 de janeiro.

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Desde o início da revolta pacífica contra seu regime, em março de 2011, que degenerou em guerra civil, Assad chama de "terroristas" tanto os jihadistas como os rebeldes moderados que tentam derrubá-lo.

"Nós não vamos à Rússia para iniciar um diálogo, mas para nos reunirmos com essas personalidades [da oposição] e conversar sobre a unidade da Síria, a luta contra as organizações terroristas, o apoia aos exército e a luta contra o terrorismo", afirmou Assad.

A oposição no exílio e a interna buscam, entretanto, negociar um governo de transição, a fim de chegar a uma solução para a guerra que assola a Síria há quase quatro anos.

O chefe de Estado sírio, que apoia a iniciativa russa de organizar esta reunião, indicou que "as expectativas devem ser realistas" e que é "muito cedo para julgar um eventual fracasso ou sucesso".

Além disso, Asad criticou parte da oposição, dizendo que alguns eram "patriotas", mas outros eram "fantoches da Arábia Saudita, Qatar, França ou Estados Unidos", referindo-se à oposição dentro da Síria, tolerada pelo seu regime, e a oposição no exílio, respectivamente.

Em trechos divulgados na quarta-feira pela agência de notícias oficial síria Sana, Assad acusou o Ocidente "por seu apoio ao terrorismo" e sua "miopia" na crise síria, numa primeira reação aos ataques jihadistas na França.

Moscou anunciou a realização dessas negociações entre Damasco e representantes da oposição síria entre 26 e 29 de janeiro.

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