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Assad diz que combates terminarão até fim do ano

Segundo ex-premiê russo, sírio previu que grande parte dos combates na guerra civil da Síria vai terminar até o fim do ano

Presidente sírio, Bashar al-Assad, durante o 67 º aniversário da fundação do partido Baath, em Damasco (SANA/Divulgação via Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2014 às 16h06.

Moscou - O presidente sírio, Bashar al-Assad , previu que grande parte dos combates na guerra civil da Síria vai terminar até o fim do ano, disse o ex-premiê russo Sergei Stepashin nesta segunda-feira, de acordo com a agência de notícias Itar-Tass.

"Isso foi o que ele me disse: 'Este ano a fase ativa das ações militares na Síria vai estar terminada. Depois disso, nós vamos ter que mudar para o que nós temos feito o tempo todo -- combater terroristas'", disse Stepashin, segundo a Itar-Tass.

Stepashin, um aliado do presidente russo Vladimir Putin e ex-diretor do serviço de segurança russo FSB, descreveu um Assad seguro, sob controle e em "excelente forma física", após se reunir com ele em Damasco na semana passada.

"'Diga a Vladimir Vladimirovich (Putin) que eu não sou Yanukovich, eu não vou a lugar algum'", disse Assad, de acordo com Stepashin, segundo a agência estatal RIA.

"Não há nenhuma sombra de dúvida de que ele sabe o que está fazendo", disse Stepashin, segundo a RIA.

"A força de Assad agora se baseia no fato de que, diferentemente de Yanukovich, ele não possui praticamente nenhum inimigo interno. Ele possui uma equipe consolidada e sanada", afirmou.

"Por cima disso, seus parentes não estão negociando e roubando da caixa registradora, mas estão lutando", disse ele, aparentemente traçando um contraste com Yanukovich e sua família.

Stepashin, que serviu como primeiro-ministro russo em 1999 sob a administração de Boris Yeltsin e agora comanda uma organização beneficente chamada Sociedade Palestina Imperial Ortodoxa, acrescentou que "o espírito de luta do Exército sírio está extremamente alto".

Assad perdeu o controle de grandes faixas das regiões norte e leste da Síria para rebeldes islâmicos e jihadistas estrangeiros. Mas suas forças, apoiadas pelo grupo militante Hezbollah, entre outros aliados, afastou os rebeldes dos arredores de Damasco e asseguraram a maior parte da região central da Síria.

Em uma entrevista publicada nesta segunda-feira, Assad disse que não enfrenta mais a ameaça de ser deposto, e será candidato à reeleição este ano. Stepashin previu que ele ganharia.

"A maioria da população síria votará nele", disse o ex-premiê russo, de acordo com a Itar-Tass.

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"Isso foi o que ele me disse: 'Este ano a fase ativa das ações militares na Síria vai estar terminada. Depois disso, nós vamos ter que mudar para o que nós temos feito o tempo todo -- combater terroristas'", disse Stepashin, segundo a Itar-Tass.

Stepashin, um aliado do presidente russo Vladimir Putin e ex-diretor do serviço de segurança russo FSB, descreveu um Assad seguro, sob controle e em "excelente forma física", após se reunir com ele em Damasco na semana passada.

"'Diga a Vladimir Vladimirovich (Putin) que eu não sou Yanukovich, eu não vou a lugar algum'", disse Assad, de acordo com Stepashin, segundo a agência estatal RIA.

"Não há nenhuma sombra de dúvida de que ele sabe o que está fazendo", disse Stepashin, segundo a RIA.

"A força de Assad agora se baseia no fato de que, diferentemente de Yanukovich, ele não possui praticamente nenhum inimigo interno. Ele possui uma equipe consolidada e sanada", afirmou.

"Por cima disso, seus parentes não estão negociando e roubando da caixa registradora, mas estão lutando", disse ele, aparentemente traçando um contraste com Yanukovich e sua família.

Stepashin, que serviu como primeiro-ministro russo em 1999 sob a administração de Boris Yeltsin e agora comanda uma organização beneficente chamada Sociedade Palestina Imperial Ortodoxa, acrescentou que "o espírito de luta do Exército sírio está extremamente alto".

Assad perdeu o controle de grandes faixas das regiões norte e leste da Síria para rebeldes islâmicos e jihadistas estrangeiros. Mas suas forças, apoiadas pelo grupo militante Hezbollah, entre outros aliados, afastou os rebeldes dos arredores de Damasco e asseguraram a maior parte da região central da Síria.

Em uma entrevista publicada nesta segunda-feira, Assad disse que não enfrenta mais a ameaça de ser deposto, e será candidato à reeleição este ano. Stepashin previu que ele ganharia.

"A maioria da população síria votará nele", disse o ex-premiê russo, de acordo com a Itar-Tass.

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