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As principais decisões das cúpulas de líderes da UE sobre a crise

Entre as decisões adotadas destacam-se a criação do fundo de resgate permanente, o chamado "Pacto pelo Euro" e o segundo resgate à Grécia

Desde a explosão da crise em 2008, os chefes de Estado e do Governo da União Européia (UE) concentraram a maioria de seus Conselhos ordinários e diversas cúpulas extraordinárias em aprovar medidas para combatê-la (Louisa Gouliamaki/AFP)

Desde a explosão da crise em 2008, os chefes de Estado e do Governo da União Européia (UE) concentraram a maioria de seus Conselhos ordinários e diversas cúpulas extraordinárias em aprovar medidas para combatê-la (Louisa Gouliamaki/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2011 às 16h26.

Desde a explosão da crise em 2008, os chefes de Estado e do Governo da União Européia (UE), que se reúnem mais uma vez neste domingo em Bruxelas, concentraram a maioria de seus Conselhos ordinários e diversas cúpulas extraordinárias em aprovar medidas para combatê-la.

Entre as decisões adotadas destacam-se a criação do fundo de resgate permanente e o chamado 'Pacto pelo Euro', efetuados na cúpula extraordinária de 11 de março de 2011 e aprovados 15 dias depois, e o segundo resgate à Grécia, aprovado na cúpula extraordinária em 21 de julho.

As principais decisões adotadas nas cúpulas de líderes da UE em relação à crise são as seguintes:

15-16/10/2008 - O Conselho respalda um plano comum contra a crise creditícia e decide impulsionar um debate sobre a reforma do sistema financeiro.

11-12/12/2008 - Aprovado um plano de reativação econômica de 200 bilhões de euros (1,5% do PIB comunitário).

19-20/3/2009 - A UE decide defender uma profunda reforma do sistema financeiro na cúpula do Grupo dos 20 (G20, bloco das principais nações ricas e emergentes) em Londres e concede ao Fundo Monetário Internacional (FMI) um crédito de 75 bilhões de euros para que dobre sua capacidade de auxílio aos países atacados pela crise.

18-19/6/2009 - Acordo para revisar o sistema de supervisão financeira.

17/9/2009 - A UE decide, em reunião extraordinária, defender na cúpula do G20 em Pittsburgh regras vinculativas sobre as gratificações aos executivos bancários e que sigam os planos de reativação.


10-11/12/2009 - Respaldo ao Governo grego para um plano 'urgente' de reformas e chamada ao setor financeiro para evitar que a sociedade pague os excessos dos bancos.

11/2/2010 - Cúpula extraordinária perante a crise grega, na qual se decide que os países da Eurozona adotem 'as medidas necessárias para salvaguardar a estabilidade da zona do euro'.

25/3/2010 - O Conselho europeu aprova o mecanismo de ajuda à Grécia e de defesa da zona do euro, baseado em uma combinação de empréstimos bilaterais dos países deste bloco e do FMI.

7/5/2010 - Os líderes da UE concordam em criar um mecanismo para resgatar os países com problemas de dívida, para o qual contribuirá o FMI, dotado com um máximo de 750 bilhões de euros.

17/6/2010 - Um acordo decide publicar as provas de solvência bancária, para evitar as especulações, e se aprova uma taxa aos bancos para evitar futuras crises.

28-29/10/2010 - O Conselho europeu aprova a proposta alemã de retocar o Tratado de Lisboa para proteger o euro de uma eventual crise de insolvência e fazê-lo compatível com a cláusula de 'não co-responsabilidade financeira'.

16-17/12/2010 - Conselho para criar um fundo permanente de estabilização financeira para a zona do euro e compromisso de aplicar as recomendações em matéria fiscal e correção do déficit.

11/3/2011 - Principio de acordo sobre o 'Pacto do Euro', que pretende aumentar a competitividade europeia.

24-25/3/2011 - Aprovado o 'Pacto do Euro' e a criação de um fundo de resgate a partir de 2013 com um capital de 700 bilhões de euros, denominado Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM).

21/7/2011 - Uma cúpula extraordinária de líderes europeus aprova o segundo resgate à Grécia, no valor de 159 bilhões de euros para o período 2011-2014, dos quais 49,6 bilhões terão origem no setor privado.

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