Argentina reforça oferta de diálogo com Reino Unido
Os habitantes das Malvinas, cerca de 3 mil pessoas, se pronunciarão nos dias 10 e 11 deste mês em um referendo
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2013 às 16h38.
Buenos Aires - A presidente da " , Cristina Kirchner, reiterou nesta sexta-feira a oferta de "diálogo" com o Reino Unido para chegar a uma solução para o conflito sobre a soberania das Ilhas Malvinas, "como indica a resolução das Nações Unidas".
Em seu discurso de abertura do novo ano legislativo no Congresso, Cristina reiterou a oferta de diálogo por parte da Argentina, pois afirmou: "achamos que a diplomacia é o único caminho para defender a paz. Queremos a soberania, mas com paz".
Os habitantes das Malvinas, cerca de 3 mil pessoas, se pronunciarão nos dias 10 e 11 deste mês em um referendo, que a Argentina não reconhece, acerca do status político do arquipélago, que atualmente é um território autônomo ultramarino do Reino Unido.
Após o anúncio do referendo, realizado no último mês de junho em coincidência com o aniversário de 30 anos da Guerra das Malvinas, a Argentina afirmou em várias oportunidades que o referendo não tem nenhuma validade.
Segundo o chanceler argentino, Héctor Timerman, a consulta também não será reconhecida pela ONU, que todos os anos pede que as partes realizem negociações sobre a soberania do arquipélago, ocupado pelo Reino Unido desde 1833.
Por enquanto, na comunidade internacional, os Estados Unidos evitaram falar sobre o referendo, pois alegam "neutralidade" no conflito, enquanto os vizinhos da Argentina advertiram no último mês de dezembro, em uma declaração do Mercosul e seus associados, que o resultado da consulta "em nada altera a essência da questão das Malvinas".
O conflito bélico entre Argentina e Reino Unido pela posse das ilhas do Atlântico Sul começou em 2 de abril de 1982, quando os militares argentinos ocuparam as Malvinas, e terminou no dia 14 de junho daquele ano com a rendição dos argentinos. EFE
Buenos Aires - A presidente da " , Cristina Kirchner, reiterou nesta sexta-feira a oferta de "diálogo" com o Reino Unido para chegar a uma solução para o conflito sobre a soberania das Ilhas Malvinas, "como indica a resolução das Nações Unidas".
Em seu discurso de abertura do novo ano legislativo no Congresso, Cristina reiterou a oferta de diálogo por parte da Argentina, pois afirmou: "achamos que a diplomacia é o único caminho para defender a paz. Queremos a soberania, mas com paz".
Os habitantes das Malvinas, cerca de 3 mil pessoas, se pronunciarão nos dias 10 e 11 deste mês em um referendo, que a Argentina não reconhece, acerca do status político do arquipélago, que atualmente é um território autônomo ultramarino do Reino Unido.
Após o anúncio do referendo, realizado no último mês de junho em coincidência com o aniversário de 30 anos da Guerra das Malvinas, a Argentina afirmou em várias oportunidades que o referendo não tem nenhuma validade.
Segundo o chanceler argentino, Héctor Timerman, a consulta também não será reconhecida pela ONU, que todos os anos pede que as partes realizem negociações sobre a soberania do arquipélago, ocupado pelo Reino Unido desde 1833.
Por enquanto, na comunidade internacional, os Estados Unidos evitaram falar sobre o referendo, pois alegam "neutralidade" no conflito, enquanto os vizinhos da Argentina advertiram no último mês de dezembro, em uma declaração do Mercosul e seus associados, que o resultado da consulta "em nada altera a essência da questão das Malvinas".
O conflito bélico entre Argentina e Reino Unido pela posse das ilhas do Atlântico Sul começou em 2 de abril de 1982, quando os militares argentinos ocuparam as Malvinas, e terminou no dia 14 de junho daquele ano com a rendição dos argentinos. EFE