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Argentina apresenta relatório de limite continental à ONU

O país sul-americano havia apresentado seu primeiro relatório perante a CLPC em abril de 2009


	País reivindica a inclusão das ilhas Malvinas, sob dominio britânico, como parte de sua plataforma continental
 (NASA/AFP)

País reivindica a inclusão das ilhas Malvinas, sob dominio britânico, como parte de sua plataforma continental (NASA/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2012 às 19h06.

Buenos Aires - A Argentina apresentou diante da Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC) das Nações Unidas um novo relatório técnico sobre os limites de sua plataforma continental exterior, o qual inclui as ilhas Malvinas, informaram nesta segunda-feira fontes oficiais.

Em comunicado, o ministério das Relações Exteriores confirmou que realizou na última quarta a nova apresentação do relatório perante à CLPC, organismo que já formou uma subcomissão para começar a analisar o limite territorial da Argentina, que, por sua vez, reivindica a inclusão das ilhas Malvinas, sob dominio britânico, como parte de sua plataforma continental.

O país sul-americano havia apresentado seu primeiro relatório perante a CLPC em abril de 2009.

Nesta novo relatório, a Argentina realizou uma apresentação audiovisual, com ''imagens relevantes e cartografia'' de toda a extensão ribeirinha do território argentino, ''protegendo assim os recursos de sua plataforma continental e reafirmando, mais uma vez, sua soberania sobre as Ilhas Malvinas, Geórgias do Sul e Sándwich do Sul, além da Antártida Argentina'', afirmou a Chancelaria.

Argentina disse que em sua condição de Estado ribeirinho ''possui e exerce direitos de soberania sobre sua plataforma continental, espaço marítimo que compreende o leito e o subsolo das áreas submarinas que se estendem além de seu mar territorial até a beira exterior de sua margem continental''.

Quando a beira exterior da margem continental supera as 200 milhas contadas desde as linhas de base, como é o caso da Argentina, os Estados, em cumprimento do Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, devem apresentar estudos científicos para demonstrar os alcances de suas reivindicações.

Na plataforma continental, os direitos de soberania dos Estados ribeirinhos incluem a faculdade de explorar e explodir os recursos naturais localizados nesse espaço marítimo. 

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