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Argentina analisa contatos que poderiam ser de submarino perdido

O porta-voz detalhou que pode haver "um montão de contatos" no mar, como rochas que geram "energia acústica e reflete uma imagem"

Submarino desaparecido: o porta-vox explicou que durante a busca houve seis contatos, dos quais dois já estão descartados (Marcos Brindicci/Reuters)

Submarino desaparecido: o porta-vox explicou que durante a busca houve seis contatos, dos quais dois já estão descartados (Marcos Brindicci/Reuters)

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EFE

Publicado em 1 de dezembro de 2017 às 16h50.

Buenos Aires - A Marinha da Argentina afirmou nesta sexta-feira que estão sendo analisados quatro "contatos" registrados por sensores no fundo do Atlântico para saber se poderiam ser do submarino "ARA San Juan", desaparecido há 16 dias com 44 tripulantes a bordo.

"Nos últimos dias, já com praticamente 100% de área explorada, há diferentes contatos determinados. Cada embarcação (que participa da busca) tinha uma área de patrulha e exploração para vasculhar o solo marinho", explicou o porta-voz da Marinha, Enrique Balbi.

O porta-voz detalhou que pode haver "um montão de contatos" no mar, como rochas que geram "energia acústica e reflete uma imagem", e explicou que na busca do "ARA San Juan" houve seis, dos quais dois já estão descartados - um navio chinês afundado e outro pesqueiro - e quatro estão sendo analisados.

Balbi explicou que em cada ocasião o primeiro contato é registrado com um sonar acústico que está acoplado a cada embarcação de exploração e que depois outras equipes devem se aproximar da área para comprovar de que se trata cada sinal.

Nesta quinta-feira o Ministério de Defesa e a Marinha da Argentina comunicaram que estava finalizada a fase de resgate, uma vez que não há mais possibilidade de encontrar nenhum tripulante vivo, e que as tarefas se limitariam à busca do "ARA San Juan".

O último paradeiro conhecido do submarino, em cuja busca colaboraram 18 países, foi no dia 15 de novembro, a 432 quilômetros do litoral patagônica argentino, quando fazia a rota entre a base naval de Ushuaia e Mar del Plata, na província de Buenos Aires, onde deveria ter chegado há mais de 10 dias.

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