ArcelorMittal se opõe a sanções do Ocidente contra Rússia
Siderúrgica fez lobby para que a União Europeia não intensifique sanções contra a Rússia diante de suas ações na vizinha Ucrânia
Da Redação
Publicado em 15 de maio de 2014 às 16h51.
Bruxelas - A ArcelorMittal , maior siderúrgica do mundo, informou nesta quinta-feira que estava fazendo lobby na União Europeia para que o bloco não intensifique sanções contra a Rússia diante de suas ações na vizinha Ucrânia.
O Ocidente, até agora, tem focado em indivíduos e em um punhado de empresas, em protesto contra a anexação da península ucraniana da Crimeia pela Rússia, mas ameaçou atingir setores-chave, como mineração e gás, se o Kremlin prejudicar eleições na Ucrânia no final deste mês.
"Nossa empresa não é a favor de sanções econômicas", disse Robrecht Himpe, chefe de otimização de negócios da ArcelorMittal Europa, à Reuters, acrescentando que a indústria estava fazendo lobby contra elas.
Moscou poderia facilmente prejudicar a União Europeia, uma vez que fornece ao bloco cerca de um terço do gás que o bloco consome, cerca de metade através da Ucrânia.
A ArcelorMittal, que fabrica cerca de 6 por cento do aço mundial, tem uma grande fábrica no leste da Ucrânia, cuja produção encolheu neste ano e teve de desviar mais exportações para o Oriente Médio enquanto a demanda russa declina. Himpe, que se tornou o presidente da associação europeia do aço Eurofer na quinta-feira, disse que os fluxos de comércio de aço da Ucrânia para a Rússia não foram interrompidos.
A crise fez com que o Fundo Monetário Internacional cortasse sua previsão de crescimento para a Rússia em 2014 para 0,2 por cento, ante 1,3 por cento anteriormente. O FMI disse que as sanções na Ucrânia estão assustando investidores.
A ArcelorMittal reduziu suas expectativas para o consumo de aço em todas as ex-repúblicas soviéticas para entre queda de 2 por cento a estabilidade. A empresa previa anteriormente expansão de 1,5 a 2,5 por cento.
A Rússia, quinto maior produtor de aço do mundo, toma apenas cerca de 2 por cento do aço da ArcelorMittal, mas a sua fraqueza remove uma fonte de crescimento esperado para a empresa.
Bruxelas - A ArcelorMittal , maior siderúrgica do mundo, informou nesta quinta-feira que estava fazendo lobby na União Europeia para que o bloco não intensifique sanções contra a Rússia diante de suas ações na vizinha Ucrânia.
O Ocidente, até agora, tem focado em indivíduos e em um punhado de empresas, em protesto contra a anexação da península ucraniana da Crimeia pela Rússia, mas ameaçou atingir setores-chave, como mineração e gás, se o Kremlin prejudicar eleições na Ucrânia no final deste mês.
"Nossa empresa não é a favor de sanções econômicas", disse Robrecht Himpe, chefe de otimização de negócios da ArcelorMittal Europa, à Reuters, acrescentando que a indústria estava fazendo lobby contra elas.
Moscou poderia facilmente prejudicar a União Europeia, uma vez que fornece ao bloco cerca de um terço do gás que o bloco consome, cerca de metade através da Ucrânia.
A ArcelorMittal, que fabrica cerca de 6 por cento do aço mundial, tem uma grande fábrica no leste da Ucrânia, cuja produção encolheu neste ano e teve de desviar mais exportações para o Oriente Médio enquanto a demanda russa declina. Himpe, que se tornou o presidente da associação europeia do aço Eurofer na quinta-feira, disse que os fluxos de comércio de aço da Ucrânia para a Rússia não foram interrompidos.
A crise fez com que o Fundo Monetário Internacional cortasse sua previsão de crescimento para a Rússia em 2014 para 0,2 por cento, ante 1,3 por cento anteriormente. O FMI disse que as sanções na Ucrânia estão assustando investidores.
A ArcelorMittal reduziu suas expectativas para o consumo de aço em todas as ex-repúblicas soviéticas para entre queda de 2 por cento a estabilidade. A empresa previa anteriormente expansão de 1,5 a 2,5 por cento.
A Rússia, quinto maior produtor de aço do mundo, toma apenas cerca de 2 por cento do aço da ArcelorMittal, mas a sua fraqueza remove uma fonte de crescimento esperado para a empresa.