Arcebispo dos EUA divulga relatórios sobre pedofilia
O documento revela abusos cometidos por centenas de padres
Da Redação
Publicado em 1 de fevereiro de 2013 às 08h54.
Los Angeles - O arcebispo de Los Angeles, José Gómez, divulgou na noite de quinta-feira relatórios sobre casos de pedofilia que envolvem uma centena de padres.
Os 124 textos, divulgados no site da arquidiocese por uma decisão judicial de 2007, incluem 82 relatórios que contêm informações sobre acusações de pedofilia.
O arcebispo afirmou no site que "estes abusos remontam a dezenas de anos atrás. Mas isto não os torna menos graves".
"Estes documentos são duros e penosos para serem lidos. O comportamento descrito nestes relatórios é terrivelmente triste e diabólico. Não há desculpas, nem justificativa para o que aconteceu com estas crianças", acrescentou.
"Os padres envolvidos tinham o dever de protegê-las (as crianças), de serem seus pais espirituais e falharam", acrescentou Gómez, que destacou: "devemos reconhecer hoje que ocorreram infrações terríveis".
No início de janeiro, a Justiça ordenou que a Igreja católica de Los Angeles divulgasse a identidade de funcionários de alto escalão acusados de pedofilia, uma decisão bem recebida pelas vítimas.
O arcebispo se comprometeu a cumprir com a ordem da juíza Emilie Elias, que anulou uma decisão anterior do juiz Dickran Tevrizian em 2011.
Na época, Gómez assegurou que a "maioria das informações solicitadas já haviam sido divulgadas" em 2004 no "Relatório ao Povo de Deus".
Nos últimos anos, a Igreja se viu envolvida em vários casos de acusações contra supostos padres pedófilos, especialmente nos Estados Unidos, onde um em cada quatro cidadãos afirma ser católico.
Los Angeles - O arcebispo de Los Angeles, José Gómez, divulgou na noite de quinta-feira relatórios sobre casos de pedofilia que envolvem uma centena de padres.
Os 124 textos, divulgados no site da arquidiocese por uma decisão judicial de 2007, incluem 82 relatórios que contêm informações sobre acusações de pedofilia.
O arcebispo afirmou no site que "estes abusos remontam a dezenas de anos atrás. Mas isto não os torna menos graves".
"Estes documentos são duros e penosos para serem lidos. O comportamento descrito nestes relatórios é terrivelmente triste e diabólico. Não há desculpas, nem justificativa para o que aconteceu com estas crianças", acrescentou.
"Os padres envolvidos tinham o dever de protegê-las (as crianças), de serem seus pais espirituais e falharam", acrescentou Gómez, que destacou: "devemos reconhecer hoje que ocorreram infrações terríveis".
No início de janeiro, a Justiça ordenou que a Igreja católica de Los Angeles divulgasse a identidade de funcionários de alto escalão acusados de pedofilia, uma decisão bem recebida pelas vítimas.
O arcebispo se comprometeu a cumprir com a ordem da juíza Emilie Elias, que anulou uma decisão anterior do juiz Dickran Tevrizian em 2011.
Na época, Gómez assegurou que a "maioria das informações solicitadas já haviam sido divulgadas" em 2004 no "Relatório ao Povo de Deus".
Nos últimos anos, a Igreja se viu envolvida em vários casos de acusações contra supostos padres pedófilos, especialmente nos Estados Unidos, onde um em cada quatro cidadãos afirma ser católico.