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Apple volta atrás na decisão de abandonar selo verde

Em carta aberta, Bob Mansfield, vice-presidente sênior de engenharia de hardware da companhia, disse que foi “um erro” retirar produtos do processo de certificação ambiental

Tim Cook, CEO da Apple, no WWDC de 11 de junho de 2012 (Justin Sullivan/Getty Images)

Vanessa Barbosa

Publicado em 23 de julho de 2012 às 17h15.

São Paulo - A Apple voltou atrás na decisão de abandonar o selo verde emitido pelo Epeat, um sistema de referência para avaliação ambiental de aparelhos eletrônicos. Em carta aberta divulgada este fim de semana no site da empresa, Bob Mansfield, vice-presidente sênior de engenharia de hardware da companhia, disse que foi “um erro” interromper o registro dos produtos.

"Nós temos ouvido recentemente que muitos clientes fiéis da Apple ficaram desapontados ao saber que tínhamos removido nossos produtos do sistema de classificação EPEAT. Isso foi um erro”, disse Mansfield, acrescentando em seguida: “É importante dizer que o nosso compromisso de proteger o meio ambiente nunca mudou, e hoje continua tão forte como sempre”.

Há pouco mais de duas semanas, a Maçã retirou todos os 39 modelos registrados - de desktops e MacBooks à iPhones e monitores - da lista verde e disse que não iria mais submetê-los à avaliação. O motivo? Segundo explicação oficial da companhia, “os produtos da Apple são superiores em outros aspectos ambientais importantes que não são medidos pela EPEAT”.

Mas, de acordo com observadores do setor, o aperfeiçoamento do design dos aparelhos estava ficando incompatível com as exigências da certificação verde. Um exemplo é o conjunto fundido da tela em retina do novo MacBook Pro, o que a torna praticamente impossível de ser desmontada, segundo o site iFixit. Essa condição contraria às normas do Epeat, que determinam que as peças dos eletrônicos sejam facilmente desmontáveis para facilitar a separação de componentes tóxicos e a reciclagem.

E não foram só os consumidores que se decepcionaram com a decisão da empresa de abandonar o selo. Em retaliação à medida, São Francisco, na Califórnia, chegou a anunciar qur romperia todos os contratos feitos com a Apple para adquirir produtos para a prefeitura e entidades públicas da cidade.

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"Nós temos ouvido recentemente que muitos clientes fiéis da Apple ficaram desapontados ao saber que tínhamos removido nossos produtos do sistema de classificação EPEAT. Isso foi um erro”, disse Mansfield, acrescentando em seguida: “É importante dizer que o nosso compromisso de proteger o meio ambiente nunca mudou, e hoje continua tão forte como sempre”.

Há pouco mais de duas semanas, a Maçã retirou todos os 39 modelos registrados - de desktops e MacBooks à iPhones e monitores - da lista verde e disse que não iria mais submetê-los à avaliação. O motivo? Segundo explicação oficial da companhia, “os produtos da Apple são superiores em outros aspectos ambientais importantes que não são medidos pela EPEAT”.

Mas, de acordo com observadores do setor, o aperfeiçoamento do design dos aparelhos estava ficando incompatível com as exigências da certificação verde. Um exemplo é o conjunto fundido da tela em retina do novo MacBook Pro, o que a torna praticamente impossível de ser desmontada, segundo o site iFixit. Essa condição contraria às normas do Epeat, que determinam que as peças dos eletrônicos sejam facilmente desmontáveis para facilitar a separação de componentes tóxicos e a reciclagem.

E não foram só os consumidores que se decepcionaram com a decisão da empresa de abandonar o selo. Em retaliação à medida, São Francisco, na Califórnia, chegou a anunciar qur romperia todos os contratos feitos com a Apple para adquirir produtos para a prefeitura e entidades públicas da cidade.

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