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Irã e AIEA marcam encontro para novembro

"Depois das discussões substanciais, decidiu-se que uma nova reunião será realizada em 11 de novembro em Teerã para levar adiante esta cooperação"


	Usina de energia nuclear: Ocidente teme que sob o manto de um suposto programa nuclear civil o Irã desenvolva armas atômicas (Getty Images)

Usina de energia nuclear: Ocidente teme que sob o manto de um suposto programa nuclear civil o Irã desenvolva armas atômicas (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 11h13.

Viena - O Irã e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) anunciaram nesta terça-feira que mantiveram em Viena (Áustria) "uma reunião muito produtiva sobre assuntos presentes e passados" do programa nuclear iraniano e chegaram a um acordo para realizar um novo encontro em 11 de novembro em Teerã com o "objetivo de resolver todos os assuntos pendentes".

O anúncio foi feito por ambas as partes e um pouco habitual comunicado conjunto, lido por um diretor da AIEA, Tero Varjoranta, após dois dias de negociações na sede das Nações Unidas em Viena.

"O Irã apresentou novas propostas e medidas práticas, como uma contribuição construtiva para fortalecer a cooperação e o diálogo com o objetivo de resolver todos os assuntos pendentes", disse o comunicado conjunto.

"Depois das discussões substanciais, decidiu-se que uma nova reunião será realizada em 11 de novembro em Teerã para levar adiante esta cooperação", concluiu a nota.

O embaixador iraniano na AIEA, Reza Najafi, assegurou que as propostas de seu governo "abrirão um novo capítulo de cooperação com o objetivo final de resolver os assuntos pendentes".

A reunião realizada entre ontem e hoje em Viena foi a décima segunda rodada de negociações entre as partes em 22 meses.

A AIEA exige do Irã há quase dois anos mais acesso às instalações e especialistas nucleares para esclarecer possíveis dimensões militares do programa atômico da República Islâmica.

O Ocidente teme que sob o manto de um suposto programa nuclear civil o Irã desenvolva armas atômicas.

Teerã rejeita as alegações e assegura que suas atividades nucleares só tem objetivos pacíficos, como a geração de energia elétrica e a luta contra o câncer. 

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