Após relutar, líder grego finalmente assina compromisso por reformas
Antonis Samaras, líder conservador grego, enviou uma carta com sua assinatura para os credores da Comissão Europeia, do Eurogrupo, do BCE e do FMI
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2012 às 08h53.
Atenas - Antonis Samaras, líder da conservadora Nova Democracia (ND), comprometeu-se nesta quarta-feira por escrito com a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) a cumprir as medidas de austeridade acertadas com as duas instituições para que a Grécia continue recebendo ajuda financeira internacional.
Samaras enviou uma carta com sua assinatura para o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e à diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.
Os credores da dívida grega exigiam do novo primeiro-ministro, Lucas Papademos, e dos líderes dos três partidos que compõem o governo de coalizão, que se comprometessem por escrito a continuar implementado as reformas mesmo depois das eleições do início do ano que vem.
Até o momento, o político da Nova Democracia se negava a dar esse passo e garantia que sua palavra era suficiente. Samaras também criticava a possibilidade de serem adotados novos cortes de gastos.
O líder escreveu em sua carta que 'o trabalho do novo governo será materializar as decisões assumidas pelo Conselho Europeu em 26 de outubro e aplicar as políticas econômicas definidas por esse acordo'. Na ocasião, ficou acertado o perdão de 50% da dívida grega e uma nova ajuda financeira de 130 bilhões de euros até 2014.
No documento, Samaras afirma ainda que a 'Nova Democracia apoiará o novo primeiro-ministro' e que o partido está comprometido em realizar o ajuste fiscal e as reformas estruturais prometidas pela Grécia para recuperar a confiança dos mercados.
Apesar disso, o líder afirmou que algumas políticas precisam ser revistas, pois a 'Grécia será o único país da zona do euro que terá recessão pelo quinto ano consecutivo em 2012', com uma queda do PIB de 2,8%, devido aos efeitos das medidas austeridade'.
Por isso, Samaras disse que seu partido tem a intenção de levar novas propostas para a mesa de negociações, mas nada que mude substancialmente o acordo feito com a UE e o FMI.
Após a formalização do compromisso, espera-se que as duas instituições deem sinal verde para que a Grécia receba o sexto lance da ajuda internacional, no valor de oito bilhões de euros, que faz parte do pacote do fundo de 110 bilhões de euros que será destinado ao país.
Atenas - Antonis Samaras, líder da conservadora Nova Democracia (ND), comprometeu-se nesta quarta-feira por escrito com a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) a cumprir as medidas de austeridade acertadas com as duas instituições para que a Grécia continue recebendo ajuda financeira internacional.
Samaras enviou uma carta com sua assinatura para o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e à diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.
Os credores da dívida grega exigiam do novo primeiro-ministro, Lucas Papademos, e dos líderes dos três partidos que compõem o governo de coalizão, que se comprometessem por escrito a continuar implementado as reformas mesmo depois das eleições do início do ano que vem.
Até o momento, o político da Nova Democracia se negava a dar esse passo e garantia que sua palavra era suficiente. Samaras também criticava a possibilidade de serem adotados novos cortes de gastos.
O líder escreveu em sua carta que 'o trabalho do novo governo será materializar as decisões assumidas pelo Conselho Europeu em 26 de outubro e aplicar as políticas econômicas definidas por esse acordo'. Na ocasião, ficou acertado o perdão de 50% da dívida grega e uma nova ajuda financeira de 130 bilhões de euros até 2014.
No documento, Samaras afirma ainda que a 'Nova Democracia apoiará o novo primeiro-ministro' e que o partido está comprometido em realizar o ajuste fiscal e as reformas estruturais prometidas pela Grécia para recuperar a confiança dos mercados.
Apesar disso, o líder afirmou que algumas políticas precisam ser revistas, pois a 'Grécia será o único país da zona do euro que terá recessão pelo quinto ano consecutivo em 2012', com uma queda do PIB de 2,8%, devido aos efeitos das medidas austeridade'.
Por isso, Samaras disse que seu partido tem a intenção de levar novas propostas para a mesa de negociações, mas nada que mude substancialmente o acordo feito com a UE e o FMI.
Após a formalização do compromisso, espera-se que as duas instituições deem sinal verde para que a Grécia receba o sexto lance da ajuda internacional, no valor de oito bilhões de euros, que faz parte do pacote do fundo de 110 bilhões de euros que será destinado ao país.