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Após rebelião do grupo Wagner, Putin agradece soldados que impediram guerra civil na Rússia

Putin disse ainda que nem o exército nem a população russa apoiaram a rebelião armada do grupo paramilitar Wagner

O presidente russo Vladimir Putin discursa em cerimônia militar em Moscou

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O presidente russo Vladimir Putin discursa em cerimônia militar em Moscou (AFP/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 27 de junho de 2023 às 10h04.

O presidente Vladimir Putin agradeceu nesta terça-feira, 27, aos militares que impediram uma "guerra civil" durante a rebelião do grupo paramilitar Wagner, uma situação que não exigiu, segundo ele, a transferência para a Rússia de nenhum soldado mobilizado na Ucrânia.

"Com seus irmãos de armas, vocês foram contrários aos distúrbios, cujo resultado teria sido inevitavelmente o caos", declarou Putin durante uma cerimônia militar em Moscou. "Na prática, evitaram uma guerra civil", acrescentou, antes de pedir um minuto de silêncio para os pilotos que morreram em ataques dos rebeldes quando "cumpriam seus deveres com honra".

Putin disse ainda que nem o exército nem a população russa apoiaram a rebelião armada do grupo paramilitar Wagner. "As pessoas que foram arrastadas para a rebelião viram que o exército e a população não estavam do seu lado", declarou.

O fundador do grupo Wagner, Yevgueni Prigozhin, afirmou o contrário. Algumas pessoas em Rostov, onde seus combatentes ocuparam o quartel-general militar, aplaudiram os homens da milícia no sábado.

Putin disse ainda que o exército russo não precisou transferir nenhum soldado do território ucraniano para enfrentar a rebelião.

"Não precisamos retirar unidades de combate da zona da operação militar especial na Ucrânia", destacou.

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