Mundo

Após Irma, tempestades Katia e José se tornam furacões

"José" se encontra em águas abertas do oceano Atlântico e poderia seguir a esteira de "Harvey" no seu rumo ao Caribe

Furacões: "Katia" se formou no sudoeste do Golfo do México (NOAA/Reuters)

Furacões: "Katia" se formou no sudoeste do Golfo do México (NOAA/Reuters)

E

EFE

Publicado em 6 de setembro de 2017 às 19h05.

Última atualização em 6 de setembro de 2017 às 19h08.

Miami - As tempestades tropicais "José" e "Katia" se transformaram nesta quarta-feira em furacões de categoria 1 na baía atlântica e se somaram ao poderoso furacão "Irma", informou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).

"José" se encontra em águas abertas do oceano Atlântico e poderia seguir a esteira de "Harvey" no seu rumo ao Caribe, enquanto "Katia" se formou no sudoeste do Golfo do México.

As previsões dos especialistas do NHC apontam que "José", que tem ventos de 120 quilômetros por hora, deve se dirigir para oeste-noroeste, rumo às Pequenas Antilhas, castigada nas últimas horas pelo furacão "Irma", de categoria 5, a máxima na escala Saffir-Simpson.

"José" se encontra a 1.675 quilômetros das Pequenas Antilhas, onde poderia chegar neste final de semana, ainda que posteriormente viraria ligeiramente para o norte para situar-se entre os arquipélagos de Bermuda e das Bahamas, e não como "Irma", que passará perto da costa norte de Porto Rico e de Cuba.

Da mesma forma que "José", "Katia" também tem ventos máximos constantes, com sequências mais elevadas, de 120 quilômetros por hora, o que pôs em aviso de furacão o estado mexicano de Vera Cruz, indicou o NHC.

Este ciclone se encontra a 295 quilômetros de Tampico e a 300 quilômetros de Vera Cruz, ambos no México, e se move para o sudeste a uma velocidade de 6 quilômetros por hora.

As previsões dos meteorologistas é que "Katia" permaneça em frente à costa até última hora de sexta-feira, quando tocaria terra no México para debilitar-se posteriormente a uma depressão tropical.

Estes dois furacões se somam ao "Irma", o furacão mais forte registrado até agora no Atlântico, que se aproxima da costa nordeste de Porto Rico após deixar para trás as Ilhas Virgens Britânicas, no Caribe.

A primeira tempestade tropical de 2017 foi "Arlene", que se formou em abril na metade do Atlântico, mais de um mês antes do começo da temporada.

Depois vieram "Bret", "Cindy", "Don", "Emily" e "Franklin", que se tornou o primeiro furacão da temporada. Em seguida, "Gert", o segundo furacão, "Harvey", que alcançou a categoria 4, e pouco depois "Irma", que chegou à categoria 5, antes de "José" e "Katia".

Acompanhe tudo sobre:CaribeEstados Unidos (EUA)FuracõesMudanças climáticas

Mais de Mundo

Convenção Republicana: da Ilha da Fantasia direto para a Casa Branca

Delta e American Airlines retomam voos após apagão online global

OMS confirma detecção do vírus da poliomielite no sul e no centro de Gaza

Europa está em alerta vermelho por intensa onda de calor com incêndios e invasões de gafanhotos

Mais na Exame