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Após 50 anos, polícia de NY pede desculpas por repressão a protesto LGBT

Membros da comunidade homossexual protestaram em 1969 contra repressão policial no Stonewall Inn, um conhecido bar gay em Nova York

Entre os eventos para relembrar os protestos de Stonewall, o maior será no dia 30 de junho, com a parada LGTB (Mike Segar/Reuters)

Entre os eventos para relembrar os protestos de Stonewall, o maior será no dia 30 de junho, com a parada LGTB (Mike Segar/Reuters)

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AFP

Publicado em 7 de junho de 2019 às 11h08.

Última atualização em 7 de junho de 2019 às 12h14.

O chefe da polícia de Nova York pediu perdão nesta quinta-feira pela repressão contra a comunidade homossexual durante os protestos de Stonewall, em junho de 1969.

"O que ocorreu não deveria ter ocorrido, as ações da NYPD (polícia de Nova York) foram um erro", declarou James O'Neill, a poucos dias dos eventos pelos 50 anos dos protestos que serviram de marco da luta pelos direitos dos homossexuais.

"Os atos e as leis eram discriminatórios e tirânicos e, por isso, me desculpo", declarou O'Neill em entrevista coletiva sobre as medidas de segurança para os eventos que vão celebrar esse fato histórico na cidade.

Em 28 de junho de 1969, membros da comunidade homossexual protestaram contra uma batida policial no Stonewall Inn, um conhecido bar gay do bairro de Greenwich Village.

Dentro do local, os policiais agiram de forma violenta e prenderam vários frequentadores. Pela manhã, integrantes da comunidade gay da cidade iniciaram um série de protestos por seus direitos que se prolongaram por vários dias.

Entre os vários eventos para relembrar os protestos de Stonewall, o maior será no dia 30 de junho, com a parada LGTB WorldPride.

A polícia de Nova York prevê a chegada de mais de três milhões de visitantes este mês por conta desses eventos.

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, anunciou recentemente que a cidade vai dedicar um monumento a duas mulheres transgênero, heroínas da luta pelos direitos LGTB e participantes dos protestos de Stonewall.

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