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Apesar do crescimento, China tem 150 milhões de pobres

Governo chinês destacou o combate a pobreza como prioridade um dia depois de o país ter se confirmado como a segunda maior economia do planeta

Um idoso chinês observa uma lixeira em Xangai (Philippe Lopez/AFP)

Um idoso chinês observa uma lixeira em Xangai (Philippe Lopez/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2011 às 19h04.

Pequim - China, que na segunda-feira se tornou oficialmente a segunda economia mundial ao desbancar o Japão, informou nesta terça-feira que esta notícia muito importante não deve permitir que sejam esquecidos os desequilíbrios do desenvolvimento e, em particular, os 150 milhões de pobres do país.

"É uma notícia muito importante", declarou Ma Zhaoxu, porta-voz do ministério das Relações Exteriores, que destacou os notáveis progressos realizados nos últimos anos pela economia chinesa.

Ao mesmo tempo, reconheceu que em vários aspectos a China registra "atrasos".

"Se nos referimos à norma da ONU de um dólar por dia e por pessoa, há ainda 150 milhões de pessoas que vivem em estado de pobreza na China", disse o porta-voz, para quem o Produto Interno Bruto (PIB) é um "índice que mede a potência econômica de um país, mas não o único".

Apesar de ter superado o PIB do Japão em 2010, a China, país com a maior população do mundo (1,3 bilhão de habitantes), tem uma renda per cápita 10 vezes inferior a do país vizinho.

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