Apesar de papa, EUA defendem direito a embargo a Cuba
Bento XVI concluiu na quarta-feira sua visita de três dias à ilha, onde pediu publicamente mais liberdade para o povo cubano
Da Redação
Publicado em 29 de março de 2012 às 17h28.
Washington - Os Estados Unidos manifestaram a sua satisfação com a visita do papa Bento XVI a Cuba, mas defenderam também o seu direito de aplicar um embargo à ilha, declarou nesta quinta-feira Mark Toner, porta-voz do Departamento de Estado.
"Ficamos alegres com sua visita a Cuba. Foi uma boa oportunidade para lutar pela liberdade religiosa e pelos direitos humanos. Acreditamos que essas mensagens obviamente tenham sido transmitidas durante suas conversas com os líderes cubanos", afirmou Toner em uma coletiva de imprensa.
Bento XVI concluiu na quarta-feira sua visita de três dias à ilha, onde pediu publicamente mais liberdade para o povo cubano, mas também criticou o embargo americano em vigor há cinco décadas.
O Papa celebrou uma missa campal e se reuniu com o presidente Raúl Castro e com o líder histórico da Revolução Cubana, Fidel.
O conteúdo dessas conversas não foi revelado, mas Raúl Castro garantiu que tinham muitos pontos concordantes.
O Papa pediu às autoridades cubanas que respeitem o exercício pleno das "liberdades fundamentais" e disse que as condições no país têm piorado devido às "medidas econômicas restritivas impostas de fora do país".
"Dissemos de forma bastante clara por que mantemos um embargo em vigor", explicou Toner ao ser perguntado sobre as críticas do Papa.
"Dissemos inúmeras vezes que nossa política em relação a Cuba está centrada em melhorar as relações entre o povo americano e o povo cubano", acrescentou.
"Caminhamos alguns passos nessa direção", concluiu.
Durante o governo de Barack Obama, Washington amenizou as condições para viajar e enviar remessas à ilha, além de ter aumentado a comunicação.
Washington - Os Estados Unidos manifestaram a sua satisfação com a visita do papa Bento XVI a Cuba, mas defenderam também o seu direito de aplicar um embargo à ilha, declarou nesta quinta-feira Mark Toner, porta-voz do Departamento de Estado.
"Ficamos alegres com sua visita a Cuba. Foi uma boa oportunidade para lutar pela liberdade religiosa e pelos direitos humanos. Acreditamos que essas mensagens obviamente tenham sido transmitidas durante suas conversas com os líderes cubanos", afirmou Toner em uma coletiva de imprensa.
Bento XVI concluiu na quarta-feira sua visita de três dias à ilha, onde pediu publicamente mais liberdade para o povo cubano, mas também criticou o embargo americano em vigor há cinco décadas.
O Papa celebrou uma missa campal e se reuniu com o presidente Raúl Castro e com o líder histórico da Revolução Cubana, Fidel.
O conteúdo dessas conversas não foi revelado, mas Raúl Castro garantiu que tinham muitos pontos concordantes.
O Papa pediu às autoridades cubanas que respeitem o exercício pleno das "liberdades fundamentais" e disse que as condições no país têm piorado devido às "medidas econômicas restritivas impostas de fora do país".
"Dissemos de forma bastante clara por que mantemos um embargo em vigor", explicou Toner ao ser perguntado sobre as críticas do Papa.
"Dissemos inúmeras vezes que nossa política em relação a Cuba está centrada em melhorar as relações entre o povo americano e o povo cubano", acrescentou.
"Caminhamos alguns passos nessa direção", concluiu.
Durante o governo de Barack Obama, Washington amenizou as condições para viajar e enviar remessas à ilha, além de ter aumentado a comunicação.