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Ao menos 7 soldados morrem em ataque na Turquia

Outras 63 pessoas ficaram feridas


	Soldados turcos em funeral de colegas mortos em ataque em 20 de julho: a autoria dos ataques desta terça-feira é atribuída ao PKK
 (AFP)

Soldados turcos em funeral de colegas mortos em ataque em 20 de julho: a autoria dos ataques desta terça-feira é atribuída ao PKK (AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2012 às 13h20.

Ancara - Ao menos sete soldados morreram e outros 63 ficaram feridos nesta terça-feira em um ataque com lança-granadas contra um comboio militar no sudeste da Turquia, segundo informou o governador de Bingöl, Mustafa Hakan Güvençer.

O ataque, cuja autoria é atribuída ao grupo armado Partido de Trabalhadores do Curdistão (PKK), aconteceu às 6h45 (de Brasília) em uma estrada da província de Bingöl, informou o governante à edição digital do jornal "Hürriyet".

Os guerrilheiros atacaram o comboio com lança-granadas e fuzis de longo alcance, e pelo menos um veículo ficou totalmente carbonizado.

Os hospitais de Bingöl fizeram uma convocação pública por doações sangue, enquanto o exército enviou reforços e helicópteros à região para perseguir insurgentes.

Nos últimos meses, o PKK intensificou sua atividade armada até transformá-la neste verão na mais sangrenta da década.

Desde fevereiro mais de 100 membros das forças de segurança turcas, entre policiais e soldados, morreram em confrontos com o PKK, e segundo o governo, mais de 500 guerrilheiros foram mortos só no último mês.

O PKK, considerado uma organização terrorista pela Turquia, Estados Unidos e a União Europeia, tomou as armas em 1984 para lutar pela autodeterminação dos aproximadamente 12 milhões de curdos do país, desde então, mais de 45 mil pessoas morreram em enfrentamentos e atentados.

Por sua vez, um tribunal de Istambul condenou hoje uma deputada do Partido Paz e Democracia (BDP), (pró-curdos) Sabahat Tuncel, a oito anos e nove meses de prisão por supostos vínculos com o PKK.

Se a sentença for aprovada pela Suprema Corte, Sabahat, que esteve em prisão preventiva mas foi libertada após ser eleita deputada no ano passado, perderá sua imunidade parlamentar e deverá retornar à prisão. 

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